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domingo, 27 de fevereiro de 2011

não posso mais perder...

Eu pensava que tudo fosse exato. Não imagina o futuro tão perto de mim, estava sempre distante, além das meras expectativas. Sempre fiz tudo com esmero, sem ganancia e sem pretensões exacerbadas. Com o tempo a gente vai crescendo, vamos aprendendo que nem sempre a gente tem o que realmente quer. Acabamos saindo da capsula , saímos e tiramos nossas cascas e enfim voltamos a realidade. Gosto sempre de frisar os amores que não tive, por descuido ou por desencontro. Já gostei de pessoas, e simplesmente não tive a coragem suficiente para transpor as barreiras introspectivas. No final de tudo, ficamos com uma sensação de uh! Podia ter sido! Mas não foi. Gosto desse gosto de ser autossuficiente, mas algo ainda falta, talvez um par de olhos para fitar-me durante o dia, talvez uma boca para tratar de falar sobre a vida e compartilhar comigo beijos. Mas não tenho pressa, como se diz, a pressa é inimiga da perfeição, claro que não espero um amor perfeito, ou uma pessoa que tenha saído de algum conto de fada. Eu só quero um amor real, com defeitos e qualidades, mas que de alguma forma compense a falta que por certo irá fazer. Não quero mais ser aquele menino que ainda vive em conceitos quixotescos. Quero a realidade e numero e grau, sem adereços subliminares, mas com os abraços e traços de cuidado que devo ter e receber. Todo desejo que eu merecer, e tudo que puder ter vou ter aos pouquinhos pra não perder mais oportunidades.

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