Powered By Blogger

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

AMOR E SEXO...

Inspirado num texto louvável de Jabor e na música de Rita Lee, vou tentar falar sobre amor, sexo e vaidades. É claro que meu texto não pretende ser comparado a Jabor, longe de mim, mas é uma espécie de fetiche falar sobre assas duas coisas tão próximas e tão distintas, um elo paradoxal. Amor é perdão, dado e distribuído por falácias, é tirado dos livros que nem de longe são lidos, mas simplesmente lemos algum trecho como de Vinicius de Moraes e já nos achamos românticos, seres charmosos, dom Juan. Sexo é um abismo, o clichê, a mesmice desmedida. O acontecimento histórico. Amor não, é mais poético, mais eclético, mais cheio de aluminações. Sexo são pernas abertas, um festival indomável de posições e situações que só não é mais vexatório por causa das quatro paredes. Amor é a construção psíquica da carnalidade, é a repressão dos instintos, é o embelezamento carnal. Sexo é escrachado, cheio de imoralidade, enlouquecimento precoce. Amor é o falso moral, é distinto, burguês. Sexo é revolucionário, é bandido. Sexo é a traição em pessoa, amor o eterno, sexo é vaidade amor simplicidade. Mas todos se unem e se distanciam nas erupções humanas, e sua eterna contradição.

Nenhum comentário:

Postar um comentário