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domingo, 27 de fevereiro de 2011

não posso mais perder...

Eu pensava que tudo fosse exato. Não imagina o futuro tão perto de mim, estava sempre distante, além das meras expectativas. Sempre fiz tudo com esmero, sem ganancia e sem pretensões exacerbadas. Com o tempo a gente vai crescendo, vamos aprendendo que nem sempre a gente tem o que realmente quer. Acabamos saindo da capsula , saímos e tiramos nossas cascas e enfim voltamos a realidade. Gosto sempre de frisar os amores que não tive, por descuido ou por desencontro. Já gostei de pessoas, e simplesmente não tive a coragem suficiente para transpor as barreiras introspectivas. No final de tudo, ficamos com uma sensação de uh! Podia ter sido! Mas não foi. Gosto desse gosto de ser autossuficiente, mas algo ainda falta, talvez um par de olhos para fitar-me durante o dia, talvez uma boca para tratar de falar sobre a vida e compartilhar comigo beijos. Mas não tenho pressa, como se diz, a pressa é inimiga da perfeição, claro que não espero um amor perfeito, ou uma pessoa que tenha saído de algum conto de fada. Eu só quero um amor real, com defeitos e qualidades, mas que de alguma forma compense a falta que por certo irá fazer. Não quero mais ser aquele menino que ainda vive em conceitos quixotescos. Quero a realidade e numero e grau, sem adereços subliminares, mas com os abraços e traços de cuidado que devo ter e receber. Todo desejo que eu merecer, e tudo que puder ter vou ter aos pouquinhos pra não perder mais oportunidades.

amor pra pensar, sexo pra fazer...

Meus planos já foram por agua a baixo varias vezes, mas o amor é substituível. Acham que não ok? Não vos culpo, de forma alguma, mas vamos analisar. Mil lagrimas derramadas, e depois longos sorrisos abertos, pois bem, o amor renasce das cinzas. Eu acreditava fielmente em tudo isso, mas me desculpem por meu jeito cético e talvez intransigente. Eu simplesmente não me vejo mais sofrendo, ou acanhado, com aquele jeito de quem se perdeu num foço. Eu acordo às vezes com o brilho da decepção nos quatro cantos do quarto, mas é melhor sair, respirar o que ainda resta pra nós. Ficar sozinho, esperando um meteoro escandaloso descer do céu e me avisar que uma princesa de beleza inalcançável está para aparecer com sorrisos escancarados e me tirar da solidão, isso não mais. Não estou aqui para criticar os que morrem por seus amores, os que jogam cordas para tira-los do fundo de algum poço, longe de mim meus queridos. Eu apenas acredito num amor mais detalhado e menos perfeito, acredito no platonismo, mas prefiro na química, num instante de devaneio ou sei lá o que. Realmente não tenho tantas frustrações, a única que tenho também é uma espécie de alivio, saber e ter a certeza que também irei morrer, como todas as pessoas queridas. Também não quero choca-los, nem quero gerar polemicas para tentar chamar a atenção, ou fazer alguém perder o tempo tentando analisa-lo. Vou ser direto, simples e sem arrodeio. Sexo é simplesmente jogado no vazio, quando falamos em amor, não falamos em reprodução, não falamos nas posições ou nos gemidos em quatro paredes. É mais fácil falar num flor para representar a bondade, a serenidade, mas todo esse romantismo e quimeras tem um objetivo, o sexo, a transa enlouquecida. Bem, antes de tentar lhes decepcionar, peço-lhes que continuem amando, de forma menos técnica, de forma menos robótica, sem aquele discurso—ah eu nunca amarei mais ninguém assim! Não se enganem, pelo amor de Deus, só aproveitem o momento, se possível torne-o infinito, eterno “enquanto dure”.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

déjà vu

Hoje estava observando o comportamento juvenil, que por certo já tive um dia, e nem faz tanto tempo. Fiquei olhando, e uma coisa em especial me fez sentir uma espécie de déjà vu. Uma menina que lia com os sorrisos escancarados aquele bilhete, aquela cartinha pretenciosa. Tive então a indiscrição de ver por entre brechas, não suportei, a curiosidade foi maior. Aquele papel um pouco amassado, alguns rabiscos, alguns apetrechos que era usado para dar ênfase emocional a cartinha. A menina sorria, se erguia uma pontada de culpa, a emoção da deturpação dos valores e preceitos. A adrenalina que deixava escapar na sua respiração ofegante. Por certo seus batimentos cardíacos devem ter pulado subitamente. Eu hoje já não tenho tantos caprichos, crescemos e infelizmente nos tornamos mecanizados, arrogantes. Mas aquele instante me fez ver que eu não deixei de ser romântico, ou amante das boas coisas, das besteiras e sutilidades, das coisas feitas com esmero. Eu simplesmente as vezes esqueço, esqueço de tocar o vento e tentar coloca-lo na palma da mão. Gostaria de reviver esses instantes, únicos, eternos, momentos infantis, mas crescemos e colocamos vendas nos olhos e mascaras nas lembranças.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

política....

Politica...

Por certo já existiram dias em que outras palavras eram mais esculachadas, fustigadas, maltratadas pelas bocas e engolidas pelos ouvidos. Mas atualmente é fácil falar de politica, abrimos alguma mídia e pronto, um fantástico mundo se abre. Mas o que é politica? Não quero uma resposta filosófica ou mais um cunho intragável de metáforas sobre o tema. Politica gera desordem e a ordem gera politica, e com o prazer e a habilidade de ser um bom politico. Cada um com seus interesses, um se veste de preto pra parecer charmoso, outro de azul pra parecer liberal e outro de vermelho pra parecer revolucionário. ]
Quando erram, nós erramos, não pensem como os imbecis trajados de intelectualidade, pensem como o povão mesmo, sim, pois são os mais prejudicados. Politica e os apertos de mão, os olhos nos olhos, politico, para quê e para quem?
Mas é necessária, a politica é um evento espirituoso, um festival de nós mesmos, a escolha, essa sim, pode ser boa ou ruim, a politica não. Não quero parecer aqui o advogado do diabo, de forma alguma, mas somos políticos todos os dias, mentimos, falamos a verdade, omitimos, a questão é que a politica é a representação de corpo ausente de nós mesmos. A política não foi feita pra errar, nem para fingir, mas para seguir conceitos, valores e virtudes. Foi feita para organizar e não para escandalizar.
Não sejamos ultrajantes, seres de pouca racionalidade, cuidado para não serem abduzidos ou manipulados, sejam vocês, saibam abrir um veiculo de informação e questionar, pensar, refletir sobre o tema. Tratem de buscar novas fontes, não sejamos tão cara de pau a ponto de se indignar sem tentar mudar os preceitos impostos por anos e anos de subordinação. Se um politico erra? Saiba porque ele errou, trate de buscar a justiça, trate de fazer a justiça com a ausência do seu voto na outra eleição. Não diga simplesmente que ele não presta e depois como se nada tivesse ocorrido votar nele.
Saiba que eles de alguma forma, infelizmente ou felizmente são o nosso reflexo, se bons é porque escolhemos se maus também. Sejam fortes, pensem em politica, pois a politica vai muito além desse monstro que nós criamos, a politicagem. Aprendam a lidar com situações, aprendam a ser político, moradores da polis, cidadão dotados de direitos e deveres, e não como meros seres portadores de pequena quantidade de massa cinzenta.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

sobre o fim...

Vou contar-lhes uma estória, espero não vos parecer insolente. Era uma tarde, uma serena e pálida tarde, os pássaros cantavam e anunciavam a noite que estava por vir. Eu estava parado olhando para a imensidão do nada, uma profunda mesmice cheia de mascaras e encantos. Comecei a pensar, e maldita hora que pensamos demais. Comecei e refletir sobre uma coisa chamada vida -- ah! Alguém deve exclamar-- que clichê! Alguém deve dizer, mas eu comecei a pensar sobre a minha vida, sobre o eu e deixei um pouco de lado o coletivo. É quase que obrigatório. ninguém pensa na vida sem pensar na sua irmã, a morte. E aí é onde entra a indiscrição dessa estória, por que morremos? Alguém já deve ter se perguntado, mas de fato pra onde vamos? É estranho pensar que de repente as cores, o toque, as lembranças, cada segundo, tudo se esgota, tudo vai pra um buraco. Sei que o que eu vou falar parece um pouco forte, mas e nosso corpo? Simplesmente fica putrifico, virará pó. Não é sinistro, sinistro é algo psíquico que condicionamos as eventualidades, mas é estranho. Nessa mesma tarde eu reparei na cor das nuvens, na neblina que descia por trás das matas. Meu Deus! Exclamei com uma quantidade exorbitante de medo e de ignorância. Tudo que fazemos, nossos aspectos robóticos, tudo isso se vai, como uma folha seca que cai de uma árvore. Eu comecei a gelar subitamente, fiquei com uma gota de medo ao lado dos olhos, uma pequena quantidade de lagrimas despretensiosas escorriam pelo meu rosto. – é loucura! Disse eu pra mim mesmo. Eu fiquei aquela tarde inteira pensando, me dei conta de que nada sabemos, além do que já haviam nos contado. Comecei a pensar que os vários anos de evolução, na verdade não passavam de instantes de devaneios humanos, alucinações e recriações da imortalidade. Mas todos morremos e reaprendemos a ter medo, ter dores. Vi naquela tarde que as dores são infinitas, que apenas criamos cascas, casulos para reprimir nossas expectativas assombrosas, nossos receios. Enxerguei que por mais que busquemos a imortalidade, ela se encontra onde começa a alma, onde nascem os que amam e os que esperam da vida o exagero chamado amor.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

AMOR E SEXO...

Inspirado num texto louvável de Jabor e na música de Rita Lee, vou tentar falar sobre amor, sexo e vaidades. É claro que meu texto não pretende ser comparado a Jabor, longe de mim, mas é uma espécie de fetiche falar sobre assas duas coisas tão próximas e tão distintas, um elo paradoxal. Amor é perdão, dado e distribuído por falácias, é tirado dos livros que nem de longe são lidos, mas simplesmente lemos algum trecho como de Vinicius de Moraes e já nos achamos românticos, seres charmosos, dom Juan. Sexo é um abismo, o clichê, a mesmice desmedida. O acontecimento histórico. Amor não, é mais poético, mais eclético, mais cheio de aluminações. Sexo são pernas abertas, um festival indomável de posições e situações que só não é mais vexatório por causa das quatro paredes. Amor é a construção psíquica da carnalidade, é a repressão dos instintos, é o embelezamento carnal. Sexo é escrachado, cheio de imoralidade, enlouquecimento precoce. Amor é o falso moral, é distinto, burguês. Sexo é revolucionário, é bandido. Sexo é a traição em pessoa, amor o eterno, sexo é vaidade amor simplicidade. Mas todos se unem e se distanciam nas erupções humanas, e sua eterna contradição.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

E SE FOR?

Eu ainda vou bater na tua porta, te acordar sem medo, ei de olhar em teu espelho e ver teu rosto sorrir. Ainda vou tocar teus lábios, com cumplicidade, com serias vaidades. Ei de te ter, ei de estar e faltar por saudades. Ei de gritar no silencio, ei de proferir amores. Vou te buscar, vou te fazer mais presente. Quando estiver ausente vou enxugar teu pranto com a mão que jura amores. Ei de me fazer senhores de tua beleza, vou ser um bêbado, um doidivanas, um conde sem condados. Vou amanhecer acordado, vendo o sol multiplicar-se em teus olhos, “castanhos”. Vou banhar-me com teus caprichos, vou pintar em mil quadros aquarelas variadas. Vou descer pelas calçadas, vou amar em corpo e alma presente. Vou copiar teus dias e tuas alegrias, vou multiplicar meus desejos para que amores não te faltem. Ei de te amar, ei de sacrificar meus conceitos. Vou amar para não morrer de amores. Ei de te ter, para não viver sonhando, ei de te abraçar para não morrer de frio, ei de ser para que de mim seja mais um pouco.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

QUERIA TE DIZER POR QUÊ....

Você me perguntou uma vez por quê? Eu não soube te responder, mas não podia dizer nada, simplesmente não podia, nem devia, você não deve ter entendido, mas eu tentei explicar. Olhos nos olhos, vi que deveria ter contado antes. Mas não deu, não queria ser oportunista, não queria ser pretencioso. Você me viu, mas eu pensei, olhei e pensei por mais alguns segundos, algumas horas, alguns dias. Não podia te dizer, nem queria constranger-te, não fazia parte da minha falta de planos. Não quero o destino, nem dele quero os olhos encher de lagrimas, não podia, simplesmente não podia. Bem que queria ter escancarado de boca aberta os suspiros que me enchiam a face. Tentei desfaçar, não podia, não queria, então vou por entre as lacunas do dia a dia. E talvez alegrias, gritos de euforia, possa eu um dia te ter nos braços.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

TRISTEZA PRA QUEM?

Oh tristeza!
Teu barco correu para a maré.
Teus lábios umedeceram meus anseios.
Agora as lagrimas vão correndo com o rio que corta meus prantos.

Teus braços
Teus olhos,
Reparti meus sorrisos na calada da noite.

Oh tristeza!
Carrega contigo essa mortalha,
Vai-te com teu pouco zelo.
Olha-te num espelho e carrega tua sombra.

Vais para longe dos meus desígnios.
Vai com tua esmola,
Vai-te da minha pele,
Não busque prazeres em minha solidão.

Oh tristeza!
Vai para nunca mais,
Vai que por ti não serei fustigado.

Vai para longe dos que amo.
Não volte a causar dor,
Nem pavor aos que amam.

Vai com tuas vaidades,
Vai com tuas saudades
E por favor
Esquece-se de mim!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

LEMBRAR...

É isso que eu não entendo, até onde lembramos? Eu estava pensando, estava sem fazer nada e comecei a refletir nas lembranças, quantas coisas deixei de guardar? Eu acredito que muitas são as lembranças que foram simplesmente varridas, ou reprimidas. O tempo vai passando, e com ele os pedaços de nossa vida corrida, nossas perdas e nossas conquistas, tudo é simplesmente apagado. E às vezes sou pego com o Déjà vu, penso; caramba já passei por essa situação! É tão esquisito, sentimos uma mão penetrando nossa alma, fico meio perdido e depois tudo passa. Eu tenho medo de não lembrar, de me perder no tempo, de ficar a mercê das constantes mudanças. Estava sentado e comecei a pensar nos anos passados, no caminho, ou melhor, no longo caminho que percorri para chegar onde estou, os vários km, as horas de sono, as conversas desperdiçadas. Enfim, é tudo uma teia que vai se formando, as lembranças não são meros pontos que aparecem em nossas mentes limitadíssimas, são mais que resquícios do que ficou para trás. A memoria faz parte dos nossos conceitos, nossas expectativas, nossa metamorfose. Somos jogados, somos levados nos barcos da lembrança, somos articulados e o que mais me deixa abismado é que esse instante já passou a ser lembrança.

AMOR?

Gosto de falar de amor, mesmo não sabendo o seu significado, mas é atraente e mesmo sem saber instiga a falar mais. Tudo parece meramente química, e deve ser, mas não fico debatendo sobre coisas que não entendo, só procuro entender. O amor é uma palavra que é tão pronunciada, tão fustigada, é um ritual dizer que amamos alguém. Procuro não ser cético, não quero simplesmente desconsiderar ou jogar no lixo tantos anos de historias e belas estórias. Falo de amor como falam os gregos, os troianos, os romanos e nós os nordestinos. O amor ou simplesmente “L'amour” é sinônimo de medo, de traição, de cobiça e de mentiras, porque não? É pretencioso, involuntário, mascarado e criativo. O amor é apaixonante, escravizante, utópico e solidário. É um mau por ser bom e um bom por ser real. Eu não sei explicar, nem vou perder meu tempo tentando entender, se é pra viver de amor viva de amores, amores mil, cíclicos, repentinos. Mas deixar de amar é impossível, é frustrante e anormal. Então lá vou eu quebrar a cara mais uma vez, mas o que importa? Viva L'amour!!!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

MONÓLOGO DE UM ARTIFICIAL...

Monologo de um artificial...


Eu morri essa noite, e agora me deparo com aquele que ficou, será meu corpo ou minha alma tentando se encontrar? Que demência a dele, talvez eu esteja perdido. Pode ser mais um sonho ou sei lá, ou eu esteja delirando. Bem, tudo é possível! Mas por que eu estou aqui me imaginando? Por que estou aqui contemplando-me? É possível? Bem, não sei, mas vou aproveitar para ver o meu comportamento. Como as pessoas são pequenas daqui de cima! E o que eu estou fazendo sozinho naquele lugar? Devo estar pensando, claro que eu nem me imaginava desse ângulo. E aqueles sorrisos? Será realmente que eu morri? Não sinto meu corpo, isso é um péssimo sinal! Também, quem manda ter ficado daquele jeito, eu nem olhei o céu, nem tocava no chão, não ligava para o ar, mas quem liga pra o ar? É, mas está complicado, é sufocante isso aqui, bem que eu queria um pouco daquelas coisas sem valor. E por que não vejo mais as estrelas? Ai meu Deus! Não tenho nem sequer mais cor, nem sorrisos, nem mesmo imagem. Mas eu conquistei carros, isso sim deve ser eterno, meu relógio suíço, minha mansão, ah sim ainda tenho tudo isso! Ah, putz! Esqueci, como irei usufruir disso se estou morto? E agora o que me resta? Talvez eu ainda possa olhar o mar, ou as arvores, tocar as pedras, abraçar pessoas, sim devo e preciso fazer isso, mas como vou fazer isso? Nem amigos eu tinha! Ah! Também quem iria perder tempo com essas bobagens? Eu devia ter feito realmente tudo que fiz! Mas o que eu fiz de verdade? Pelo menos minha família lembrará de mim. Mas eu não tinha uma família! Oh droga! O que restou para mim? Eu sou rico não sou? Posso ter tudo que eu quiser. Ah sim, tudo, absolutamente tudo! Mas como farei para usar meus milhões para retornar a vida? Deve se ter um jeito, tem jeito pra tudo, é só dar um jeitinho, com dinheiro tudo se arruma, mas como pegarei se estou aqui sem ar, sem cor, sem vida? Tudo é preto e branco, também nunca colori, nunca decorei meus quadros com uma aquarela. Agora estou me sentindo só, e talvez alguém me ouça! Mas como se tudo que eu fiz foi um fazer nada? Busquei muita coisa lá na vida, mas aqui, morto, calado, nesse frio glacial, nessa sensação anormal, nesse espanto. Sinto que deveria ter sido gente, mas fui objeto. Mas chega! Ufa! Ainda bem, era só um sonho!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

um amor????

Se você quer um amor, procure dentro de si uma voz que canta teus encantos. Se você quer algo que te faça sorrir, sorria para a compaixão que se estende e bate dentro do teu peito. Se quiser amar busque o caminho que encontra o teu medo. Não desista por algumas poucas lagrimas, faça e disfarça. Se quiser alguém para ter, tenha a si em primeiro lugar, suba esses degraus que se mostram em teus sonhos. Não coloque limites, nem fronteiras, seja e não desloque seus desígnios. Seja mais de si que nunca, não force, mas pode lutar e quando o sonho acabar, não te preocupe os fortes também acordam.

AS MULHERES...

As mulheres...

Estava ouvindo esses dias pela milésima vez a brilhante música de Chico Buarque “mulheres de Atenas”. Comecei a pensar em nossa sociedade, em nossa republica federativa, em nosso Brasil e suas belíssimas mulheres. É incontestável que houve muitos avanços, a presidente da republica é uma mulher, existe hoje ainda que timidamente uma maior participação das mulheres nos diversos setores. Fico triste quando vejo noticias que veiculam a situação das mulheres em alguns países, como em alguns países árabes, sou contra não o alcorão, ou contra o profeta Maomé, não mesmo. Mas é de uma babaquise tremenda, apedrejar em nome de “Deus” mulheres, ou fustiga-las como se fossem animais, objetos. Não estou nem aí para o que pensam os arrogantes americanos, mas achar que isso é normal, cultural, religioso. Ah faça-me o favor! Não podemos admitir que essa visão machista predomine, que neandertais disfarçados de homem pratiquem brutalidades a luz do sol. Isso não é racional, nem é religioso. Como diz a bela música de chico “tentem não se mirar em exemplos de subordinação” essa é a verdadeira mensagem da música. Nossas mulheres e nós homens. Há tempo que se fala em homens de verdade, e eu digo que, homem de verdade é aquele que admite igualdade, que aplica isso no seu dia a dia. Eu como homem, me sinto muito constrangido quando me deparo com atos de covardia gratuita contra mulheres, não existe justificativa. Espero que o mundo evolua junto de mãos dadas para não regredir, para não apagar, para que nós “homens evoluídos, ñ voltemos a ser meros macacos dentro de frias cavernas”.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

APAGÃO...

Essa semana durante o apagão que afetou oito estados do nordeste brasileiro, como o costume moderno não deixa que pessoas condicionados e certos confortos não durmam, eu fui olhar o céu. Fazia muito tempo que não olhava para a imensidão do infinito, comecei a encarar as constelações, o brilho indescritível das estrelas. Meu Deus! Aquilo me colocou de cabeça pra baixo, comecei a pensar como eu não me dava mais conta daquela riqueza, uma riqueza que de tão valioso não tem valor. E tudo é nosso e ao mesmo tempo de ninguém, foi fantástico, e mesmo eu, um leigo quando o assunto é astronomia, fiquei encantadíssimo. Comecei a refletir nos valores, nas dores, no dia a dia na futilidade. Tudo foi nos dado, independente de crença, ou se o ser humano é ateu ou agnóstico, até mesmo esses devem se dar conta de como são pequenos, de como são insignificantes perante tudo que forma o universo. Mesmo com toda ausência de tecnologia, computadores, internet, televisão, ventiladores, ar condicionado e todos esses apetrechos que não me deixaram dormir, algo naqueles segundos me fez sentir gente, me fez sentir-me vivo e mortal ao mesmo tempo.

LUCIO WAGNER.

AOS IDIOTAS...

AOS IDIOTAS...

Outro dia estava pensando na minha própria idiotice. E nos idiotas de carteirinha, bem, como todo grupo existe um que é mais, um que é menos e os que se fazem de idiotas para ganhar um espaço. Ficar falando mal, ou ficar olhando conceitos, existe um tipo de idiota clássico aquele que sobe num pedestal e lá começa a encenar. Seus discursos longos, com um tom de já sei de tudo, e na realidade não sabem de absolutamente nada. Os idiotas que se caracterizam pela coletividade, ou seja, vivem de acordo com preceitos sociais, buscam reconhecimento de determinado grupo, mas não se reconhecem. Não falam o que lhe vem na mente, são dementes porque só falam o que pessoas com uma mascara decorada de nobreza querem ouvir. Idiotas raros, idiotas típicos, idiotas náufragos. Tem idiota pra tudo e pra todos os gostos.

LUCIO WAGNER

SEJA...

Tem gente que acha que existe uma formula perfeita pra vida. 1+1 pode não ser 2 dependerá do ponto de vista. E aí vem aquela frase constantemente falada “tudo é relativo”. Eu não me apego a estigmas, ou a alguma coisa sem sentido, mas o que faz sentido de verdade? Aposto que assim como eu, ninguém para pra pensar nisso. Somos tecidos, é confeccionados, condicionados. Então não venha com o discurso de superioridade ou de auto piedade pra tentar ganhar a atenção. Faça de conta, as vezes vale apena. E sabe aquelas lagrimas que muitas vezes rolam? Elas são apenas uma amostra gratuita de que somos feitos e dotados de dores, sentidos, não somos maquinas, não estamos programados para a derrota ou para a vitória. Muitas pessoas me diziam que eu tinha uma escolha, mas será que seria minha escolha ou uma escolha dos conceitos e princípios sociais deturpados. Eu não gosto de escandalizar, nem de ficar esperando que um meteoro magico caia no meu quintal e diga-me o que eu posso fazer. já passei da fase juvenil dos contos de fada ou dos heroísmos falsos. Comece a compelir seu instinto, saia dessa inercia social. Seja feliz, ou pelo menos busque algo que lhe traga paz e conforto, não seja mais uma marionete da burguesia, seja o que lhe dar prazer, respeite o espaço do próximo saiba conviver sem exageros ou escândalos, só não deixe de ser.

LUCIO WAGNER

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

AOS OPORTUNISTAS...

Aos oportunistas.
Quem não tem uma ideologia? Aprendi a tê-las ainda muito cedo. Mas imagino o que significa mais que meras citações ou pensamentos soltos . Sou um sonhador, sou um socialista democrático. Mas as ideologias podem cegar? Claro, tudo deve ser dosado. Comecei a ver que nem sempre os que se dizem ideológicos são de verdade. Por exemplo, na corrente ideológica que eu sigo existem os que se dizem comunistas convictos, e nem precisam ler nada sobre Karl Marx. Eles se rotulam, começam a ler algum gibi sobre a fanatismo russo e voialà, eis um socialista ou apenas mais um comedor de oportunidades. Aprendi muito sobre o socialismo, sobre Marx, sobre Hegel , sobre Lenin. Mas até mesmo no meio dos vermelhos como somos conhecidos existem esses porcos mascarados. Oportunistas fazem parte da pior casta, os que comem os restos, os que se infiltram para tentar ganhar vantagens. Na politica, no meio privado, no meio publico, ou nas relações como um todo. Basta assistir ao bem amado, não é necessário ser um filosofo, um sociólogo pra reconhecer um carniceiro desse espécime. Então cuidado com os sorrisos exagerados, os tapinhas no ombro demasiados, as retoricas cheias de pontos, exclamações e acentos. Os oportunistas tem multi facetas , não tem ideologias, não se preocupam com o coletivo, estão mais interessados em seus interesses, em seus batons, suas latrinas.

LUCIO WAGNER

" SOBRE OS OUTROS"...

Parece clichê criticar, e eu acho que tem um pouco de dor de cotovelo, mas não importa. Não uso velhos jargões populares do tipo “todos falam de mim, farei o mesmo”. Não tenho a capacidade desmedida do deboche, quem dera. Mas o ser humano é analisado por ele mesmo em seu espelho e voltam-se para analisar todo o restante. Faz-me rir, e são incontáveis as vezes que vi as pessoas falando “como fulano é falso”. É gritante a distorção dos princípios e do instinto, nós, digo nós, pois faço parte, é incrível como nós não nos damos conta de nossa posição. Se falhamos, perdoa-me, se “crescemos” aleluia, mas não perdoamos, achamos os erros dos demais “animalescos”. Quem nunca ouviu “aquele carinha é um monstro”, ou, “que mulher safada aquela”. Mas produzimos os mesmo efeitos, sim claro, algum psicólogo ou algum pseudo sabedor e conhecedor da mente dirá “conseguimos apenas reprimir instintos”, mas isso é obvio até pra Freud. Falamos dos vestidos mal cortados, dos sapatos baratos, das maquiagens exageradas e da falta dela. Mas maquiamos nossa vida e tentamos desenhar a do próximo, essa é a prova da convivência humana, animais falantes, pensantes, que às vezes falam demais e pensam de menos. Mas como disse eu sou mais um desses tantos animais, então tenham dó de mim.

LUCIO WAGNER

OS DIAS...

Um pé fincado no chão, bem rente ao solo. Sem demasia, sem
exageros. É assim que os dias se apresentam pra mim. Sem expectativas utópicas
, ou delírios quixotescos. Vou dançando com a essência dos dias, com aquele
sabor do amanhecer a dor de acordar e posteriormente o prazer de dormir. As
alegrias não são e não serão constantes, existirão dores, seremos fustigados, mas o que importa?
Ninguém pediu pra nascer, mas foi nos dado um presente, é um privilegio estar
vivo, mesmo sabendo que o céu nem sempre será azul ou estrelado. Haverão
nuvens, para desbotar a beleza dos dias.
Então dentro do que lhe é oferecido, dia após dia, viva e procure ajudar a fim
de receber com a doçura dos sorrisos escancarados, pois nada é mais
gratificante. Seja completo, sem amarras, sem preconceitos, saibam que não
existem tantas diferenças, mas apenas diversidade. E o que eu digo é viva, não
é um conselho, quisá fosse, mas não tenho essa pretensão. Os dias um dia se
apagaram, não espere pelo silencio eloquente dos últimos dias para tentar, se é
pra sorrir faça, se é pra chorar também. Lembre-se daquele ditado “não deixa
para fazer amanhã o que se pode fazer hoje”, pois bem, aplique-o as seus
modestos dias, sem agonias, sem vaidades. Apenas com a simplicidade que há no
peito, com o invisível, e nunca com o superficial.
(Lucio Wagner)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O QUARTO...

O quarto


Todo espaço de cobiça, lugar de alivio e desespero. Lugar cercado de expectativas, charmes e cantigas coloridas, a readaptação do útero. Toda noite olho para as paredes e tento entender o que nos faz humano. A correria, a expectativa do amanhecer e até mesmo o morrer, estão vinculados ao nosso quarto. O sexo, o prazer, a rotina escancarada, a loucura e devaneios. Somos loucos pela falta de ter para ter medo, e o quarto guarda nossos horrores, nossos absurdos. Quem não já ouviu a expressão “quatro paredes”? Pois bem, o quarto é o maior representante dessa expressão. Eu me revigoro todos os dias, deitado de pernas pro ar, fugindo de tudo e de todos, com a suavidade do barulho que transpassa a janela. Mas todos os dias me dou conta que é preciso sair do “útero”, viver, buscar novos lugares, se emancipar, mas ao anoitecer o que eu vou querer e voltar ao meu quarto.

Curriculum Vitae

1. Dados pessoais
Nome: Lucio Wagner correia vieira
Data de nascimento: 02/10/1986
Endereço: Rua Severino trigueiro
Centro – Camutanga- PE, Cep: 55930-000
Telefone: (81) 86829303
Estado Civil: Solteiro


2. Objetivo
• Primeiro emprego.

3. Escolaridade
• Graduando em: Direito pela Faculdade de ciências de Timbaúba

4. QUALIFICAÇÃO

• Conhecimentos básicos em informática


5. Informações adicionais

• Boa relação com pessoas

• Conhecimento político.

• Disponibilidade para mudar de cidade

• Conhecimentos básicos em cantabilidade