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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

OS DIAS...

Um pé fincado no chão, bem rente ao solo. Sem demasia, sem
exageros. É assim que os dias se apresentam pra mim. Sem expectativas utópicas
, ou delírios quixotescos. Vou dançando com a essência dos dias, com aquele
sabor do amanhecer a dor de acordar e posteriormente o prazer de dormir. As
alegrias não são e não serão constantes, existirão dores, seremos fustigados, mas o que importa?
Ninguém pediu pra nascer, mas foi nos dado um presente, é um privilegio estar
vivo, mesmo sabendo que o céu nem sempre será azul ou estrelado. Haverão
nuvens, para desbotar a beleza dos dias.
Então dentro do que lhe é oferecido, dia após dia, viva e procure ajudar a fim
de receber com a doçura dos sorrisos escancarados, pois nada é mais
gratificante. Seja completo, sem amarras, sem preconceitos, saibam que não
existem tantas diferenças, mas apenas diversidade. E o que eu digo é viva, não
é um conselho, quisá fosse, mas não tenho essa pretensão. Os dias um dia se
apagaram, não espere pelo silencio eloquente dos últimos dias para tentar, se é
pra sorrir faça, se é pra chorar também. Lembre-se daquele ditado “não deixa
para fazer amanhã o que se pode fazer hoje”, pois bem, aplique-o as seus
modestos dias, sem agonias, sem vaidades. Apenas com a simplicidade que há no
peito, com o invisível, e nunca com o superficial.
(Lucio Wagner)

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