Powered By Blogger

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Vivemos numa geração, pós moderna. Geração dos jovens coloridos, dos cosplay, das meninas desenhadas de carinhas engraçadas, de cabelinhos de mondinha. Novas pin up, dos jovens de rebeldia duvidosa, com óculos idênticos, jovens preocupados com as tendências cults, com os joguinhos para celular.
Em pensar que um dia existiram jovens que lutavam, por causas comuns, que apanhavam nas ruas por liberdade, por igualdade, por espaço, por seus direitos. Que não se deixavam levar pelo vento e pelo momento. Jovens escandalosos, mal vestidos, sujos, mas com personalidade determinada, ilimitada.
É o preço do desenvolvimento, dos vídeos games moderníssimo, dos filmes em 3D. geração que não inventa, copia, geração das marquinhas e da subversão do próprio caos.
Eu faço parte dessa geração, essa critica não é direcionada a ninguém, nem a nenhum grupo, mas a minha própria falta de mobilidade, minha inércia, meu contentamento descontente.
Ele encontrou certa vez uma criatura e deve por certo ter ficado parado, estático por um bom tempo, contemplando cada pedaço daquela visão, e ela não deve ter percebido a sua lastimável indiscrição.
Seu sangue ficou ligeiramente quente, sua respiração deveras ofegante, pensava e exclamava em silencio – por Deus!
Temos apenas o desejo despretensioso, pois aprendemos desde muito cedo a agir de forma contida e requintada, mas ele queria que todos os conceitos sociais naquele momento tivessem sumido que o instinto tivesse falado mais alto, mas não seria tão fácil, o universo multi colorido de nossa mente, não tem força capaz de deter os costumes sociais.
Observou mais um pouco, com a mente percorrendo aquele silêncio eloquente que pairava naquele lugar, ele e seu conflito imaginava como seria bom que ela olhasse para ele, mas não importava.
Até hoje imagino cada situação tensa com essa forma, essa incrível possibilidade de agir num curto espaço de tempo, a fim de manifestar nossas angustias e nossos desejos, imaginar é não se culpar por erros que podem subverter nossas expectativas.
Às vezes me pego pensando em minha geração, e ai que desconforto me dá, a começar por mim. Não existem mais os “cavaleiros andantes”, nem bela “Dulcinéia”. Os gritos parecem ecoar secos, sem destino, sem endereço pré-estabelecido.
Como é triste pensar na falta de intensidade, a falta de efervescência. Os muros se mancham apenas de oportunistas mesquinhos, as lutas são apenas taxadas de utopias sem forma nem graça. “Sonhar sozinho é só um sonho” e deveras é, mas com a consistência dos ideais e da mobilização proveniente daqueles que sozinhos sonham, soma-se um por um, e então dará o seguinte resultado; “quando se sonha junto é o começo da realidade”.
É bom saber que no meio de tanta gente ingrata, tantas pessoas mecanizadas, fabricadas, existem e sempre existirão pessoas que acreditam nos sonhos, nas perspectivas, que mesmo distantes vão chegar. Como é bom saber que ainda existem pequenos amantes, e grandes cavaleiros, grandes heróis quixotescos.

(LUCIO WAGNER CORRÊIA VIEIRA)
“Dom Quixote o cavaleiro da triste figura” Miguel de Cervantes.
Ai a burguesia, com suas vitrines bem postadas, com seus terninhos bem cortados, desenhados para figuras arrogantes.
Burguesia dos colégios internos, de meninas vestidinhas, produzidas para serem da elite. Os meninos não me toques- Ai pai que haverei de ser quando crescer? Burguesia mecanizada, posta a mesa- Come mais um pouco filhinho, come salmão, come o purezinho, come o caviar.
A burguesia dos barões, dos ladrões de colarinho, dos poetas amorzinhos, da elite que se diz elite, da nobreza, dos brasões.
-Filhinha, aprendes a tocar piano, ou dedilhar violinos.
As madames, que ficam indignadas quando vêm a situação dos menos favorecidos;
- Ai querido, que peninha desses mendigos, mas não abre o vidro do carro.
Dos burgueses calados, dos cínicos que sorriem nas festa – Ai que falta de Educação, que ausência de compostura.
Burguesia dos caprichos, dos somelier- Que vinho me indicas para degustar meu filé?
A burguesia das salas cheirando a novo, dos alfaiates, das gravatinhas borboletas. Dos senhores picaretas, dos whiskys.
Dos filmes antigos, dos atrevidos, da modinha, dos relógios, da ganância, ignorância.
Vão procurar o que fazer, bando de desocupado!!!!!
Afinal de contas quem são os homens?

Seres com sapiência, com consciência e com medos, produto do meio, imagem de um espelho, um existir e desistir. Homens poetas, meio profetas mecanizados. Homens que falam dos homens estudam a si mesmos, homens mortais, morais, imorais. Existencialistas, críticos, antenados.
Evoluídos, mortos, amantes, vibrantes, utópicos. Homens e ancestrais, sobrenaturais, artistas e bandidos. Homens de terno, ou de barba, de tanga ou de calça. Eles vão, caindo em seus desesperos, com seu ego, e sua multi facetas, vão transformando seu e espaço e a sua própria mente. Meio dementes, meio arrogantes, distantes de sua única realidade. Inimigo de si mesmo, um ator transtornado e hipócrita.
Animais intolerantes, de condutas construídas com o tempo, objeto de seus enigmas, suicidas, desorientados. Elementos marcados com o tempo, levados pelo vento e sua entranhas, animais conduzidos pela sua agonia, dependentes, ausentes de seus conceitos, talhados pela subtração de seu cosmos.
Violentos, ou amantes, num tempo ou distante, vão caindo nas mãos do universo, vão decapitando seu orgulho, enrugando sua pele, vão de despedaçando, levando de si cada pedaço, frutificam, vivem, morrem como nasceram, todos são iguais.
A distância, deixa escancarado um querer, um desejo há muito transformado em quimeras. A distancia que faz aguçar os sentidos, que forma sonhos em realidades, e dentro de segundos adormece as vaidades. Distancia que faz querer mais e mais, que reprime nossos dias, e nos dá alegrias e um medo constante. O maior medo é a própria distancia que tornam loucos os mais racionais.
A distância, que nos faz esperar dia após dia a face de quem almejamos, e se estamos parados só tentamos buscar a face de quem em sonhos se faz presente.
A distância, ausente, carente, cheia de caprichos. A distância que consome nossos mitos, nossos ideais, a figura que se forma em metros, a distancia telepata, e ingrata, infiel por estar distante, o querer ignorante, formado de obsessão, o que se leva na contra mão, no surreal.
A distância, é a vontade de estar e não se fazer presente, é ser meio demente, é elevar a alma para brincar de amar, é um pouco mais de busca, é não ignorar um querer, é violar seus instintos e ir além das possibilidades. A distancia é amar em silêncio e gritar sozinho para o vento para que ele leve até os ouvidos da pessoa amada.


(Lucio Wagner)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Companheiros
É chegada a hora da revolução, o dia em que os valores serão aqueles que realmente contribuem para uma sociedade, os valores culturais, não os valores burgueses, mas aqueles que fazem do homem uma criatura igual e racional que enxerga muito além de seus narizes. Um dia em que o vermelho do sangue falará mais alto, um dia que as fronteiras serão meros símbolos. O capitalismo corrompe e deixa alienada toda a sociedade, que justifica o lucro, que mastiga o menos favorecido. O capitalismo tem em sua essência o discurso suicida, homicida, onde homens se digladiam, e o mais “forte” sai vencedor. Ao mesmo tempo em que pessoas com a face saturada de pó, esnobam, gastam muito além de suas necessidades, outras pessoas morrem de fome, com frio, com medo, com raiva. O capitalismo constrói maquinas e veste de robôs os seres pensantes, de homens passam a agir como maquinas programadas, com movimentos ensaiados, cansativos. A revolução não é apenas uma alternativa, mas uma solução, uma solução humana e racional. Não sou louco, talvez um amante, um jovem apaixonado por um ideal de sociedade justa, sem separação de classes, sem abismos tão repugnantes que separam homens de homens, como se os semelhantes fossem animais. Sempre em frente companheiros, de mãos dadas, “caminhando e cantando” com flores vermelhas no peito.
Hasta La Victoria siempre!!!
Abraços
Até a vitoria camaradas!
Meu maior sonho se resume a tudo aquilo que dizem ser impossível, uma sociedade justa em todos os parâmetros onde pessoas sejam o ponto mais forte e mais importante, onde a educação seja um bem visto como prioridade e não apenas como meta. Uma sociedade onde crianças tenham o seu pão de cada dia e tenham as mesmas possibilidades de crescer com dignidade. Uma sociedade sem ricos ou pobres, e sim com cidadãos em todos os sentidos, onde a fome seja pagina virada. Um lugar onde negros, índios, brancos sejam um só povo, onde a cor do sangue prevaleça sobre a arrogância e a intolerância. Enquanto esse sonho não se faz real, eu irei continuar lutando, sonhando, com dias melhores para todas as pessoas do mundo, por enquanto, vou pensando em todas as crianças que nesse exato momento não tem nenhuma pedaço de pão para comer. O importante ñ é falar apenas em direitos humanos, mas nos direitos da humanidade, infelizmente a cegueira faz de homens meros radares em busca do acumulo de poder e superioridade. Vamos fazer a diferença, não baixem a cabeça quando pessoas egoístas e pessimistas lhe falarem que é impossível, ou que é loucura, se assim for, seja mais um louco, seja mais um apaixonado por seus iguais.

“perdi várias lutas em minha vida, mas me sinto um vencedor, pior seria ter estado ao lado de quem me venceu”

sexta-feira, 21 de maio de 2010

FOME!!!

A fome um pedaço de pão posto na mão de quem deu, não importa se sujo ou mofado, esse pedaço vai ter saciada a dor de quem o comeu. Levado pelo mundo vai o que tem fome, comendo restos dos patrões que nem tem, servindo de escravo para ratos gabirus, baratas e outros tipos de pestes. Perto de uma calçada, acha um resto de uma comida azeda , vai de encontro e engole com a pressa de quem não a queria, pois não come aquilo por prazer . Humilhado pelos cães que repartem um pouco de sua sarna, enquanto ricos vão comprar suas jóias bem lapidadas. Enquanto dormem “o mundo explode” e ele sem ter um amanhã vai tentando apresar a morte que vive todos os dias do seu lado zombando de sua situação. Não é rebuscado, mas olha por uma grande janela, aqueles que comem por sofisticação, pratos caros, com nomes engraçados e tudo que ele queria era aquele pão, o pão nosso de cada dia, tirado de sua boca pelos que vão para a igreja com seus ternos, com seus carros importados e se dizem honrar a Deus. Pelos lixões, pelos labirintos em putrefação, vão além de suas forças, vão lutando contra o egocentrismo, o maquiavelismo, contra sua espécie, homo sapiens, homens animais. Contra o frio das cidades manchadas, das galerias lixadas, dos gritos. Na lama catando e comendo o indigno dormindo e vivendo ao lado do que todo cachorro faz nas causadas, não tem hermenêuticas dos letrados, mas sabe que esta errado viver daquele jeito. Ao acordar vê que não tem uma infecção, mas varias, não tem mais dentes, não tem saúde não tem ninguém, tem a fé, a única arte que lhe resta, pois o mundo parece ser pequeno demais para ele que tem fome e aquele que come caviar, castrado de seus direitos, ceifado do mundo vai vivendo ou morrendo, pois aquilo já não faz diferença.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

JOSUÉ DE CASTRO!

Josué de Castro é uma destas figuras marcantes de cientista que teve uma profunda influência na vida nacional e grande projeção internacional nos anos que decorreram entre 1930 e 1973. Ele dedicou o melhor de seu tempo e de seu talento para chamar a atenção para o problema da fome e da miséria que assolavam e que, infelizmente ainda assolam, o mundo.

Nascido no Recife e graduado em medicina pela Universidade do Brasil em 1929, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro, logo nos primeiros anos de formado, entendeu que “a fome” estava presente na vida de grande parte da população brasileira.

Crítico das especializações, seu trabalho científico foi marcado pela multidisciplinaridade. E a fome foi sua principal e corajosa escolha. Mas além da fome, também estudou questões de interesse global que lhe são relacionadas, como o meio ambiente, o subdesenvolvimento e a paz.

A apropriação injusta e ilegal da generosidade e abundância dos recursos da natureza, é, segundo Josué, responsável pelo subdesenvolvimento, gerador de miséria e a fome. A paz dependeria, fundamentalmente, do desarmamento aliado a um equilíbrio econômico do mundo, a partir de uma distribuição da riqueza visando o verdadeiro desenvolvimento a ser buscado, o humano.

Foi um cientista incansável e, na metade do século passado, contrariando o pensamento então dominante, empreendeu trabalho científico que desnaturalizava a fome.

Ao escrever, em 1946, o festejado livro “Geografia da Fome” afirmava que a fome não era um problema natural, isto é, não dependia nem era resultado dos fatos da natureza, ao contrário, era fruto de ações dos homens, de suas opções, da condução econômica que davam a seus paises.

Nas obras científicas que se seguiram, Josué ampliou suas convicções e aprimorou seus conceitos, visando sempre a inclusão social. Compreendeu que era imprescindível aumentar a renda do trabalhador, e foi um dos precursores na defesa do salário mínimo. Sabia dos males que a nutrição deficiente, nas crianças, poderia acarretar, e ajudou a formular a política de merenda escolar, iniciativa que ainda hoje atende a expressivo número de estudantes em nosso País. Na agricultura familiar, tinha certeza, estaria a melhor forma de fixar o homem no campo e possibilitar sua alimentação. Assim, combateu o latifúndio e defendeu a reforma agrária. Recebeu o Prêmio Internacional da Paz e indicações para receber o Prêmio Nobel da Paz . Percebeu, prematuramente, as agressões que sofria o meio ambiente e colocou-se como um combatente ecológico, em tempos em que até a expressão ainda era novidade.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Karl Marx

Economista, filósofo e socialista alemão, Karl Marx nasceu em Trier em 5 de Maio de 1818 e morreu em Londres a 14 de Março de 1883. Estudou na universidade de Berlim, principalmente a filosofia hegeliana, e formou-se em Iena, em 1841, com a tese Sobre as diferenças da filosofia da natureza de Demócrito e de Epicuro. Em 1842 assumiu a chefia da redação do Jornal Renano em Colônia, onde seus artigos radical-democratas irritaram as autoridades. Em 1843, mudou-se para Paris, editando em 1844 o primeiro volume dos Anais Germânico-Franceses, órgão principal dos hegelianos da esquerda. Entretanto, rompeu logo com os líderes deste movimento, Bruno Bauer e Ruge.

Em 1844, conheceu em Paris Friedrich Engels, começo de uma amizade íntima durante a vida toda. Foi, no ano seguinte, expulso da França, radicando-se em Bruxelas e participando de organizações clandestinas de operários e exilados. Ao mesmo tempo em que na França estourou a revolução, em 24 de fevereiro de 1848, Marx e Engels publicaram o folheto O Manifesto Comunista, primeiro esboço da teoria revolucionária que, mais tarde, seria chamada marxista. Voltou para Paris, mas assumiu logo a chefia do Novo Jornal Renano em colônia, primeiro jornal diário francamente socialista.

Depois da derrota de todos os movimentos revolucionários na Europa e o fechamento do jornal, cujos redatores foram denunciados e processados, Marx foi para Paris e daí expulso, para Londres, onde fixou residência. Em Londres, dedicou-se a vastos estudos econômicos e históricos, sendo freqüentador assíduo da sala de leituras do British Museum. Escrevia artigos para jornais norte-americanos, sobre política exterior, mas sua situação material esteve sempre muito precária. Foi generosamente ajudado por Engels, que vivia em Manchester em boas condições financeiras.

Em 1864, Marx foi co-fundador da Associação Internacional dos Operários, depois chamada I Internacional, desempenhando dominante papel de direção. Em 1867 publicou o primeiro volume da sua obra principal, O Capital. Dentro da I Internacional encontrou Marx a oposição tenaz dos anarquistas, liderados por Bakunin, e em 1872, no Congresso de Haia, a associação foi praticamente dissolvida. Em compensação, Marx podia patrocinar a fundação, em 1875, do Partido Social-Democrático alemão, que foi, porém, logo depois, proibido. Não viveu bastante para assistir às vitórias eleitorais deste partido e de outros agrupamentos socialistas da Europa.



Primeiros trabalhos:

Entre os primeiros trabalhos de Marx, foi antigamente considerado como o mais importante o artigo Sobre a crítica da Filosofia do direito de Hegel, em 1844, primeiro esboço da interpretação materialista da dialética hegeliana. Só em 1932 foram descobertos e editados em Moscou os Manuscritos Econômico-Filosóficos, redigidos em 1844 e deixa-os inacabados. É o esboço de um socialismo humanista, que se preocupa principalmente com a alienação do homem; sobre a compatibilidade ou não deste humanismo com o marxismo posterior, a discussão não está encerrada. Em 1888 publicou Engels as Teses sobre Feuerbach, redigidas por Marx em 1845, rejeitando o materialismo teórico e reivindicando uma filosofia que, em vez de só interpretar o mundo, também o modificaria.



Marx e Engels escreveram juntos em 1845 A Sagrada Família, contra o hegeliano Bruno Bauer e seus irmãos. Também foi obra comum A Ideologia alemã (1845-46), que por motivo de censura não pôde ser publicada (edição completa só em 1932); é a exposição da filosofia marxista. Marx sozinho escreveu A Miséria da Filosofia (1847), a polêmica veemente contra o anarquista francês Proudhon. A última obra comum de Marx e Engels foi em 1847 O Manifesto Comunista, breve resumo do materialismo histórico e apelo à revolução.

O 18 Brumário de Luís Bonaparte foi publicado em 1852 em jornais e em 1869 como livro. É a primeira interpretação de um acontecimento histórico no caso o golpe de Estado de Napoleão III, pela teoria do materialismo histórico. Entre os escritos seguintes de Marx Sobre a crítica da economia política em 1859 é, embora breve, também uma crítica da civilização moderna, escrito de transição entre o manuscrito de 1844 e as obras posteriores. A significação dessa posição só foi esclarecida pela publicação (em Moscou, 1939-41, e em Berlim, 1953) de mais uma obra inédita: Esboço de crítica da economia política, escritos em Londres entre 1851 e 1858 e depois deixados sem acabamento final.

Em 1867 publicou Marx o primeiro volume de sua obra mais importante: O Capital. É um livro principalmente econômico, resultado dos estudos no British Museum, tratando da teoria do valor, da mais-valia, da acumulação do capital etc. Marx reuniu documentação imensa para continuar esse volume, mas não chegou a publicá-lo. Os volumes II e III de O Capital foram editados por Engels, em 1885 e em 1894. Outros textos foram publicados por Karl Kautsky como volume IV (1904-10).

CHE PARA SEMPRE GUEVARA!!!!!

"O revolucionário deve sempre ser integral. Ele deverá trabalhar todas as horas, todos os minutos de sua vida, com um interesse sempre renovado e sempre crescente. Esta é uma qualidade fundamental."

Che Guevara.

"Acima de tudo procurem sentir no mais profundo de vocês qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. É a mais bela qualidade de um revolucionário."

Che Guevara.

"DEVO DIZER, CORRENDO O RISCO DE PARECER RIDÍCULO, QUE O VERDADEIRO REVOLUCIONÁRIO É MOVIDO POR UM GRANDE SENTIMENTO DE AMOR."

Che Guevara!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

PLP-518/2009

Proposição: PLP-518/2009 Avulso

Autor: Antonio Carlos Biscaia - PT/RJ e co-autores.

Data de Apresentação: 29/09/2009

Apreciação: Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário

Regime de tramitação: Urgência art. 155 RICD

Apensado(a) ao(a): PLP-168/1993

Situação: CCP: Tramitando em Conjunto.

Ementa: Altera a Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, que estabelece, de acordo com o art. 14, § 9º da Constituição Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessação e determina outras providências, para incluir hipóteses de inelegibilidade que visam proteger a probidade administrativa e a moralidade no exercício do mandato.

Explicação da Ementa: Projeto que institui a chamada " Ficha Limpa " obrigatória para os candidatos nas eleições em todos os níveis. Aumenta para 8 (oito) anos o período de inelegibilidade e suspende a exigência do trânsito em julgado nos casos em que a representação for julgada procedente pela Justiça Eleitoral. Assinaturas colhidas pela sociedade civil com o objetivo de tramitar como projeto de iniciativa popular.

Indexação: _ Alteração, Lei de Inelegibilidade, aumento, período, inelegibilidade, candidato inelegível, desnecessidade, trânsito em julgado, procedência, representação, Justiça Eleitoral, abuso de poder, condenação, denúncia, racismo, tortura, tráfico ilícito, tráfico de entorpecentes, drogas, terrorismo, crime hediondo, crime contra os costumes, crime contra o meio ambiente, crime contra a saúde pública, crime doloso, crime contra a vida, abuso de autoridade, lavagem de dinheiro, ocultação, bens, exploração sexual, trabalho escravo, improbidade administrativa, irregularidade, prestação de contas, captação de sufrágio, corrupção, renúncia, mandato eletivo, ato incompatível com o decoro parlamentar, perda, cargo eletivo, infração, Constituição Estadual, Lei Orgância , municípios, (DF). _ Inelegibilidade, Presidente da República, Vice-Presidente da República, candidato inelegível, cargo de direção, entidade, beneficiário, recursos públicos, cancelamento, registro, declaração, nulidade, diploma, procedimento, representação, Justiça Eleitoral.

educação sempre!!!!

"Em nenhum outro país os ricos demonstraram mais ostentação que no Brasil. Apesar disso, os brasileiros ricos são pobres. São pobres porque compram sofisticados automóveis importados, com todos os exagerados equipamentos da modernidade, mas ficam horas engarrafadas ao lado dos ônibus de subúrbio." Tomo parte dessa frase de Cristovão Buarque, senador do DF, para enfatizar que a maioria das pessoas não só em nosso país, mas em todo mundo compram muitas vezes coisas fúteis ñ por gostarem, mas para mostrar ao seu vizinho a sua superioridade, esquecemos os problemas coletivos, banalizamos os problemas sócias, em fim esquecemos do nosso próximo. Vivemos pelo luxo, e para ele, sem nos dar conta que isso não tem importância, muitas vezes. Lembro-me de uma frase de uma cantador de viola, “o cachorro da madame vive melhor que um pobre” por certo parece exagero, mas vamos pensar um pouco, muitos cachorros tem, assistência medica 24 horas, tem festinhas com convidados, comi do bom e do melhor, vai a salões de beleza caros. Os ricos compram rolex relógios de ate 30 mil reais, comem comidas sofisticadas, muitas vezes com o valor superior a 1000 reais, em fim, justificam todo esse luxo com seus discursos inflamados, onde dizem que isso é normal, e que ninguém muda o nosso mundo, mas eu não me conformo, o povo é uno e não meras partículas. Terra pra quem quer terra, trabalho pra quem quer trabalho, educação para quem precisa de educação, dignidade para todos!!

viva a revolução

Camaradas, temos uma obrigação e um dever ético de lutar pelos mais pobres, ate por que não somos diferentes em nada, que ñ seja na cor, nos ideais, na cultura que estamos inseridos, mas isso não determina uma separação, uns precisam mais que outros e isso é fato, não devemos nos conformar com injustiças, não devemos fechar os olhos para as mazelas existentes em todo o mundo, ou simplesmente dizer a frase clássica ; “ninguém muda o mundo” de fato conviver com o egoísmo, a arrogância é deveras complicado, mas de que vale um homem sem lutas? Não quero aqui colocar na cabeça de ninguém oq deve ou ñ ser feito, cada um tem sua consciência, mas acredito que assim como eu os caros companheiros também não se sentem a vontade com o fato de que milhares de pessoas morrem por falta de coisas básicas como alimentação, acordemos para a vida, não sejamos cegos ao ponto de não enxergar o nosso próximo, nossa luta não pode ser desorganizada ou com violência, mas de forma romântica, com atitudes diretas, mas reiterando sem violência, vivendo assim o verdadeiro principio cristão, amor ao próximo , mas com luta e reivindicação, prezando pela ética e igualdade sempre !!

coração vermelho

Um bom coração sempre visa o seu próximo, não bate de forma desordenada e egoísta, mas bate de forma romântica e revolucionária. Todos os dias vemos cenas que retratam uma realidade de muitos, pessoas vivendo em situação sub-humana, por cada esquina sentimos o aroma fétido que vem da injustiça social, e o que nos fazemos? Pra ser bem sincero nada, só dilatamos nossa pupila num pequeno momento, mas esquecemos quando chegamos em casa, ligamos a TV, comemos, e deitamos em nossas camas macias e confortáveis. Não estou aqui para julgar o certo ou o errado, quem sou eu, mas será que pensamos de verdade em nossos semelhantes? Será que fazemos aquilo que nos foi ensinado por Jesus cristo? Vivemos meus amigos, para justificar nossas atitudes, mas dificilmente agimos de forma revolucionaria, mas o que seria essa revolução? Para mim a primeira revolução seria a da consciência sem isso não iríamos a lugar algum, depois a revolução doce que deve vir de cima pra baixo, ou seja, do governo para a população, que seria a educação, mas não esperem simplesmente, não se conformem, lutem, reivindiquem não só o seu direito, mas de toda a massa, ai sim chegaremos perto de um pensamento revolucionário que irá mudar nossa sociedade, tornando-a mais justa e harmoniosa.