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domingo, 1 de julho de 2012

Morrem Também os loucos.

Morro, e também os medos... E esse sangue dentro de outros pulsos... Que já não são os meus pulsos. E são os teus, são os deles. Tudo numa única linha. E essa distancia entre isso E o outro lado chamado morte. Nesses castiçais, Nesses lamaçais. Nesse lirismo. Essa poesia inventada. E minha certidão que logo morre, E vai para as estantes dos que já foram. Meu nome, vai ser só mais um, Repetido nas bocas da lembrança. Vão tudo, embora com o orgulho. Bailam ricos. Dançam pobres. Mas todos andam em direção Da morte.

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