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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

LEMBRAR...

É isso que eu não entendo, até onde lembramos? Eu estava pensando, estava sem fazer nada e comecei a refletir nas lembranças, quantas coisas deixei de guardar? Eu acredito que muitas são as lembranças que foram simplesmente varridas, ou reprimidas. O tempo vai passando, e com ele os pedaços de nossa vida corrida, nossas perdas e nossas conquistas, tudo é simplesmente apagado. E às vezes sou pego com o Déjà vu, penso; caramba já passei por essa situação! É tão esquisito, sentimos uma mão penetrando nossa alma, fico meio perdido e depois tudo passa. Eu tenho medo de não lembrar, de me perder no tempo, de ficar a mercê das constantes mudanças. Estava sentado e comecei a pensar nos anos passados, no caminho, ou melhor, no longo caminho que percorri para chegar onde estou, os vários km, as horas de sono, as conversas desperdiçadas. Enfim, é tudo uma teia que vai se formando, as lembranças não são meros pontos que aparecem em nossas mentes limitadíssimas, são mais que resquícios do que ficou para trás. A memoria faz parte dos nossos conceitos, nossas expectativas, nossa metamorfose. Somos jogados, somos levados nos barcos da lembrança, somos articulados e o que mais me deixa abismado é que esse instante já passou a ser lembrança.

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