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sábado, 20 de agosto de 2011

sofrer...

E às vezes a boca escorre um gosto de sofreguidão
Faço um pedido, ave Maria! E meus pés ainda cansados
Latejando.

Fumo um cigarro, barato, desses tipo contrabando.
Coloco um pouco de fel na boca, vômito, cuspo os pedaços
E volto a deglutir as dores sem pedir perdão.

Adeus aos deuses,
Faço armadilhas e caiu dentro de alçapão.
Essa é a saída, depressão, e antidepressivos não resolvem
A calma pede mais que uma química sem noção.

Voltemos então, a escorregar em nossos erros
Tecemos medos...
Atingimos o ápice
E morremos, de frio, de calor, de amor, e matamos
O desejo que te faz pulsar.

Volto a nadar
Num mar de areia.
Chego as profundezas
Vejo grandezas
E deixo de viver sem sentido
E só.

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