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terça-feira, 23 de agosto de 2011

inimigos...

Não gosto de perder amigos.
E também que mal há?
Em tê-los distantes por um tempo?

O acalento da brisa de nossa mão é suficiente
Para iludir por momentos o restante de pudor que nos resta.
A dor e as brechas o seco gole da magoa.

Amigos e outros tantos conhecidos...
Perder...
E tê-los de volta...

Vão embora, os maus e os bons....
Eu quero tecer sonhos, e dos sonhos acordar em volta de rumos
Ser prudente, e ser negado por mim e pelos que me cercam.

Nada se faz valer,
Nada é tão valido
Nada é tão sombrio.

A amizade e meus amigos
As vaidades a assobios.
Amigos para que tê-los?
Amigos por que perde-los?

É ter pra saber...
E perder pra ver a falta que faz.

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