Nas escadas
Caindo pelos degraus...
Virando os olhos.
Abrindo os lábios,
Em pequenos versos
Recitar a poesia que te faz amar.
Deitar nos andaimes da vida...
Viajar doces doses e caprichos...
Deleitar-me nas noites
Nos gritos.
Deixar-me levar pelos cantos.
Abrir brechas em lacunas.
Fazer de mim
Um personagem
De uma comedia romântica.
Encravar a unha na carne.
Morder os sonhos aos pedacinhos.
Tatuar teu nome em minha derme
E risca-lo com um espinho.
Depois que tudo acabar.
Voltar meus olhos para a decência
Te esquecer, e descer a escada com os olhos
Abertos.
Adeus!
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