Powered By Blogger

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

AO AMOR E AOS QUE AMAM...

Como é estranho, essa máxima de amar, de gostar, de retribuir caprichos e sonhos inalteráveis. Como é sem sentido todo esse gosto de querer ter, e não ter por medo, buscar compaixão, ficar numa mão dupla. Deitar em seus sentimentos mais profundos, deleitar-se com seus desígnios. Como é engraçado esse sentimento de perder o sono, perder a fome, ter gasturas, viver com mãos trêmulas querendo tocar a face da pessoa amada. É ir ao céu e ver que de repente ele não é azul, é ir e ver que as constelações não passam de vagalumes, é viver de um pecado de querer, subverter a vida e o seu sentido natural. É esquecer –se de si mesmo, faltar consigo e com os outros. É tratar a vida e resumi-la no corpo de alguém, acordar com o coração palpitando além do normal. Ter dores, euforias, é multiplicar as alegrias em pequenos momentos, e cantar para o vento canções, liras. Ter arritmia cardíaca, ver o sangue jorrar por entre os dedos, é o fim e o começo. É se ver no espelho mais feliz, e riscar com giz palavras bobas, sem sentido, que só aquele que ama vai ver um nexo. É cegar por minutos, dias, ou eternamente “se assim tiver sorte”, é viver como quem ouve aplausos, é amar, e como tudo que é desconhecido, não faz sentido, só sentimos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário