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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

começo...

Vivo com medo de morrer
E morro de medo de viver,
Coloco os pés entre a vida
E desesperado aprendo a ter pressa.

Vivo
E vivendo tenho recaídas
Agonias e alguns goles de ódio.

Fico pelas ruas
Rumo em direção ao castigo final
Mas abraço o sol e embalo minha vida
Com esmero.

O ódio subtraia
O ódio é cíclico
É inóspito
É recorrente.

A vida é mais que um adorno
Uma pedra existencial.
Um ponto entre a vaidade
E paço da castidade.

Vivo, peco, morro...
Multiplico...
Exagero...
Trato com meu ego
E finjo ter escolhas.
E escolho o que me dizem.

Cometo deslizes,
Retribuo com pauladas,
As gargalhadas que meu corpo exclama em mim.

Vivo assim, dias ausente,
Pois viver é ser descente.
É tentar morrer com mais dignidade,
E tecer vaidades e joga-las num abismo.

É temer viver e aprender a morrer.
Fim...

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