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terça-feira, 23 de agosto de 2011

existes?

Momento de ser...
E o que é ser?
Perder espaço?
Ser mais um pensante?
Amar...

Ai quantas coisas sei falar...
Mover-me...
Parar.

Mas nada sei, só sei de verdades repartidas...
Sinto o vento e não o vejo
Vejo o mar a dar voltas, mas não sei o que é o mar.

Pensar é existir ou omitir a distancia tênue entre o eu e um irracional.
Qual a verdade?
Qual a mentira?
Que parte de mim está em você?
Ou nas estrelas repartidas em constelações?

Eu que nunca fui nada, me deparo com o nada todo dia.
Eu que só tenho alegrias, busco a felicidade em bocas abertas.
Dentes múltiplos, e feições de jovialidade.

Mas nada tem sentido. Ou tem?
Mentes tão bem, que a mentira parece absurdo burguês...
Falas tão límpido que pareces anjos, arcanjos...
Mas somos de carne, osso, e erros...
Somos feitos de quimeras mil.
De sonhos de andares altos,
Blocos,
Coberturas.

Carros, aventuras.
Natureza e tua ilusão,
Que nem o céu é azul,
Nem teu corpo é perfeito..

Mas pra tudo dá-se um jeito...
Se não tem é por que já morreu.

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