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sábado, 19 de março de 2011

Busquei sempre a gentileza de um sorriso, nunca me vi por de trás de olhos femininos. Sempre achei tudo muito normal, e às vezes fui deveras piegas. Minha vida tem se estendido na palma da mão da ausência de aplausos e talvez seja por isso, que um mal súbito tome conta das minhas noites demasiadamente inertes. Sempre achei tudo grande demais, e já assumi varias capas para atuar em determinados teatros chamados dias. Nem sempre fui essa figura que fala pelos cotovelos, já fui silencioso e observador. Mas tudo mudou, e de repente me vi falando com as paredes, pedindo conselhos. Até que um dia fui tomado pela adolescência, adoeci de verdade, me perdi por entre os dedos dos novos desafios, amor, amar, perder, buscar, tudo novo demais. Em síntese, fui eu, com uma pitada de loucas personalidades, mascaras. E assim tem sido meus dias, um dia o revolucionário cheio de falácias, e outros dias um burguês cheio de não me toques. Vai entender, se o teu passado te reprova, olha pra o futuro, perder tempo vivendo do que já passou é sentença de morte, na certa.

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