O medo de cair,
Não levantar e ficar parado...
O estrago dos ferimentos,
Hematomas, dor, cólicas.
A vida e a linha,
A linha da ingratidão.
O medo de não levantar mais,
Adoecer...
Perder...
Ter compaixão.
Ter medo de viver
Nascer sem ter vivido.
O simples fato de perder o equilíbrio.
E “cair”.
Sentar no meio fio.
Encher de versos a miséria.
Tentar parar, tentar fugir.
Reagir, mas como? Para onde?
Qual o destino que resta?
Para quem já não tem destino?
É morrer, nem saber o que foi a vida.
Espantoso.
Cruel.
O revés de ter querido.
Ter montado, ter cuspido.
Não faz sentido existir.
Não faz sentido ter que acordar
Para como maquina montar
O seu futuro, o seu destino, a crueldade.
Alimentar-se para sobreviver.
Enquanto morremos por não saber.
A cor e o sabor do alimento, do prazer.
É parar e corrigir, o medo que impregnou os anseios.
Que ceifou os instintos, que transformou num coração,
Rígido, frio, congelado.
Aquilo que no cerne é quente, humano.
Sempre dando uma olhadinha aqui.. Parabéns pelo blog!
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