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domingo, 9 de outubro de 2011

madrugada.

É no silencio mórbido, que eu lembro...
Que a madrugada chegou e em nada mudou o dia.
Acordado tento dormir...
Em frente ao espelho reconheço a falta de postura...

A largura do quarto
O deserto que o engoliu, e um beijo seco da noite,
Invade meus poros.

A solidão, o brilho suave das estrelas,
Nas brechas das paredes, refletem o significado de tudo.
Tento não chorar, tento apalpar o vento úmido que toma conta de tudo.
Sem folego, sem medo, sem nada.

Apago a luz...
Até mais vê-los!

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