Powered By Blogger

sábado, 29 de outubro de 2011

ainda...

Ainda sinto teus bons olhos, buscar o que ficou de mim.
No meio da vida, no meio do nada.
Ainda sinto abraços quando a noite me renega.
Quando as pessoas teimam não perceber minha presença.

Ainda choro, ainda canto, ainda declaro palavrões,
Ainda subverto meus encantos.
Ainda vivo, ainda espero, ainda quero o mar que se afastou de mim.

Ainda estrago teu jardim, para chamar tua atenção.
Eu vivo, eu morro, eu simplesmente eu e mais ninguém.
Ainda olho por trás dos ombros, teu sorriso, ainda te espero em avenidas,
Ainda sofro, ainda grito, ainda mastigo meu passado, ainda anseio meu futuro.

Adeus,
Que o ar mórbido ainda suplica pelas noites que não dormi.
Adeus, que ainda te espero com punhais, com flores, com um ar piegas,
Adeus, que o que resta do amor é pranto e a saudade que lateja nas madrugadas,
Nas manhãs ensolaradas e nas noites frias isoladas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário