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sábado, 8 de outubro de 2011

o passado desbotado...

Eu, andando e mastigando o tempo.
Na contra mão do pensamento,
Nas fileiras do bem estar.

Eu quis navegar,
Eu quis seguir o ritmo,
E fiquei sem falar,
Fiquei sem grito.

Eu que quimeras adormeci
Eu que vi instantes sublinhados
Eu me peguei acordado, vendo o mundo dar voltas.

Eu não tive culpa,
Eu não tive medo.
Receio talvez.
E uma ponta de compaixão.

Eu me peguei assistindo
Eu me peguei sobre o ópio,
O fim dos lagrimas,
Eu retoquei meu espanto.
Eu caí num pranto, e acordei.

Sem lacunas,
Sem brechas,
Sem coisa alguma,
Eu simplesmente sonhei.
E hoje vejo o inverso do futuro
Que se formou,
Num passado que já ficou,
Nos calendários, na lembrança.

Borrada talvez,
Manchada quem sabe.
Mas ainda está lá.
Gravado, marcado, absorvido pelo espirito saudosista.
Até que a morte os separe.

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