Eu sou banqueiro,
Sou doutor, sou médico,
Sou artista
Sou sonegador,
Sou maquina,
E não sou nada,
Empresário,
Cafona,
Cheio de banca,
Paletó, gravatinha, almofadinhas.
Eu não sou nada...
Sou um corpo,
Sou uma mente,
Inerte mente.
Sou demente,
Status?
“Crises de riso”
Vencedores,
Perdedores,
Humanos,
Só Humanos!
Deixa de banca rapá!
Deixa de arrogância,
Deixa de intolerância,
Deixa de ser,
Deixa de imitar,
Deixa de querer ser onipotente,
Senhores de meia pataca.
Aí filhinhos!
Engoma a camisa filhinho,
Não me mata de vergonha menina!
Não deita no colo menina!
“Usa saia longa menina”
“Trabalha num banco menina”
Seja empresaria menina, e se possível.
Torne-se sanguessuga.
“Se escraviza menina e menino”
Mas seja “grande”...
Seja alguém...
Sentiram a “incoerência”?
“Dê exemplo menina”
Cheira a perfume caro,
Veste-se com vestidos belíssimos,
E deixa retalhos para perdedores.
Manipuladores...
“Que essa burguesia nem fede nem cheira”
E os novos burgueses esquecem-se do paladar da fome,
Da discriminação,
Do tapa na face, para se tornarem novos ricos,
Novos ganhadores de fortunas,
Novos imbecis sociais,
sociopatas de seu próprio ser.
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