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domingo, 3 de julho de 2011

Estou em cacos, mordendo a carne que reveste meu corpo.
Estou sem força, sem piedade vou encravando os dentes no meu próprio corpo.
Vendo o sangue escorrer, vejo a derme latejar.
Estou em pedaços.

Sinto meu peito bater em ritmo lento.
Tomo agua amarga,
E o pavor escorre por entre os dentes.

Um medo cíclico,
Uma covardia batendo na porta do meu quarto.
Vejo umbrais, vejo ilhas e armadilhas.

Diante da lacuna, a solidão piegas.
Meu peito aberto em carne viva.
Volto a dormir.

Corto meu espirito com o ímpeto de voltar a viver.
Meu Deus!
Até quando o labirinto
E os gritos de socorro, vão assombrar
Meus dias suicidas?

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