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sábado, 30 de julho de 2011

E quando o tempo passa, e deixa um beijo suado em tua bochecha, sinal que a hora chegou sem te dar explicações. O futuro era e sempre será o abismo de devaneios, de pensamentos tecidos com os dedos, escritos na ponta do lápis, pensado e cultivado por mentes, mas será que esse presente era o futuro que pensávamos no passado? É, nem tudo se explica, nem tudo se une, nem tudo é tão certo como a praticidade do dia a dia. Imaginava um futuro, ganhei um presente que venhamos e convenhamos, não chega nem perto das bizarrices que eu suspirava nas lacunas e nos becos de meus desejos. O tempo passa com uma frieza absurda, assusta crentes e descrentes, bons a maus, o tempo ele te inclina e te mostra da forma mais instintiva que estar vivo é caminhar meio que sem querer para mais perto da morte, não estou sendo pessimista, pois acho que enquanto há vida é necessário se viver, buscar sorrisos e cultiva-los até a ultima hora. Mas o meu futuro é simplesmente tão certo como o caminho que me trouxe à vida e o caminho onde leva à morte, embarcar nessa nave é necessário para sonhar, dormir e acordar sem reflexões nem delírios.

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