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sábado, 9 de julho de 2011

Em tua aparência pálida a certeza.
Nada seria como foi um dia.
Eu teus sorrisos esbranquiçados.
Em teu gesto mórbido, eu sabia...
Tudo era passado...

Enverguei-me, plantei expectativas.
Fiz de tudo para não ser, e estar sempre certo.
Morri ao abrir a porta.
Desci as escadas... E me joguei...

Acordei de cabeça pra baixo, de pés descalços,
Mas tudo que é findo teve um gênesis.
Teve um conto... Teve memorias.
Eu desci a vida pra tentar não lembrar...

Esses contos piegas vão ficar todos entalhados em rumores.
Em amores que nunca vigaram, foram ceifados.
Calado estava, calado estive.

Fiquei acordado esperando cada lacuna ser preenchida, cada brecha ocupada.
Fiz escândalos, fiz de mim mártir.
Abracei o vento, numa sufocante apneia emocional.

Adeus...
É tudo que me resta...
Não quero mais os abraços castos, não quero poemas.
Quero simplesmente a vida em sua essência.
Decência, esculpida de prantos e sorrisos...
Feita pra ser vivida... Para ser narrada...
Em livros, em sonhos em
Memórias de mim.

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