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sábado, 2 de julho de 2011

Ela?

Percebi que um olhar perdido, desviou em tua direção. Com o coração na mão, demente, carente de teu olhar. Não queria mais que isso. Um único olhar, um piscar, um relance. Mas continuo na inercia de minha tolice olhando-a com esmero.
Ultrajando minhas expectativas, a brisa do cheiro distante. Simplesmente não paro de olhar, confundo meu instinto, nesses labirintos.
Oh se de um capricho olhasse pra mim! Mas não olha, ou finge não olhar, um desdém que me tira o folego. As gotas, calafrios e sombras, continuo sobrevoando o vazio da esperança, a vingança oportuna de te ver olhar de lado. Continuo parado, piedoso.
Será uma espécie de utopia desmedida? Ou simplesmente carência de admira-la mais um pouco? Ah se você retribuísse, se me fitasse por alguns segundos, mas fica aí mais um pouco e deixa-me te olhar, já fico grato por isso.

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