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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Quando parei para te olhar, ainda era um menino, um quixotesco, com varias ideias soltas. Mas olhei pelo espaço que cabia meu olhar, te vi em pequenos retratos. Não me dei conta, e minha mão começou a acompanhar o tempo, os dias, e as alegrias foram reprimidas. Teu sorriso, a boca discreta, um olhar assustado, introspectivo. Passei, varias vezes ao teu lado, abismado, sem temer e temendo tudo. Imaginei a gota que descia no teu rosto, montei castelos, te imaginei com esmero, com cuidado. Não sei quais as pretensões, ainda procuro o sentimento, procuro nos dias a definição dos meus atos. Mas ainda te olho como antes, com a doçura dos que suspiram sem saber por quê. Ainda te vejo com o olhar quixotesco, com a imaginação marcante dos que procuram a felicidade nos traços curtos, e nas pequenas coisas. Ainda te procuro nos mapas e nos delírios, nas noites na alvorada. Na chama enluarada, nas conquistas, no perder. Ainda vivo parado na esquina, esperando a lucides de teu sorriso, teu olhar em meus olhos, ainda quero o que busco nos sonhos, a natureza que acorda nos abismo que faço para te ter, na alucinação que construí nas minhas noites, madrugadas infinitas. Ainda te quero e não sei por que.

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