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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Suplicas

Amor,
te perdi para a imensidão
Da tua arrogância.
Não foi a distancia,
Nem o tempo que te arrancou dos meus braços.

Você que tanto buscou
O mar para velejar sozinha,
Fez bocas, deu de ombros o meu carinho.

Repartiu as estrelas em gotas de desespero
Esfacelou meu espelho com teu ego.

Vai procurar teu lugar!
Alguém que te faça amar,
Não pergunte por mim agora.

Não quero saber da tua felicidade,
Vai-te com tua vaidade,
Que meus olhos não vão te ver.

Ai de mim e você,
Agarrados com o passado
Debruçados nas lembranças,
Mas mantenha distancia, não se aproxime de mim.

Não quero pra mim
O fim que me desejasse.
Não quero tuas justificativas
Tuas palavras de acalento.

Foge para longe dos meus “caprichos”
A loucura que te fez descer
Na praia para tecer
Meus últimos pedidos de calma.

E agora todos vão dizer
Que eu estou melhor sozinho
Que eu sou mais eu.

Vão me desejar o céu,
Mas de ti não tenho pedaços.
Então é melhor ficar na solidão por enquanto.
Vou dividir meus prantos com o quarto silencioso.

Que critiquem os sábios
Meu desejo de viver,
Mas ao amanhecer vou estar marcado
Pra acordar e não sorrir.

Tudo vai passar com o tempo,
Mas dei-me um segundo para mudar
Para voltar,
Para viver em paz.

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