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sábado, 7 de janeiro de 2012

Rituais de finais...

A carne aberta, desperta cobranças.
E o medo que te leva para um telhado
Não é o mesmo medo que te faz acordar.

Pesadelo sobre contos do mar,
E amores que cobiçam um fim,
Desajeitado e cheio de dizeres,

A mortalha
As lagrimas que desobedecem,
Um frio na espinha,
Um receio de continuar acordado.

Tudo acabado...
Tudo pra depois...
E o depois não virá mais...

Então morte ...
Ô morte!
E vê que querer morrer,
Não é tentar suicídio,
Então habita em seus delírios,
Toma overdoses de “remédios”
De bebidas, de amargura, de receio.

Acordado vegeta, morre aos poucos.
Sem piedade mofa em seus pedidos fúnebres.
Tanta paixão pra nada.
Tanto querer para repousar numa sepultura,
Tantos porquês, tantas almas rudes, tantos castigos.
O fim leva a loucura, leva ao outro lado das profundezas,

Tragédias, e tudo que desfila em palcos da vida real.

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