Como será um tumulo?
Muito raso?
Muito frio?
Ou igual a vida?
Profundo e amargo?
Como será?
Ou como seria deitar?
Em vida esperamos contornos
E caímos nas ladeiras
Olhos profundos,
Oxigênio
E onde me caberá?
Sou hoje
Para não ser mais nada.
Para virar lembranças
Que vão se desfazendo
Com a morte das gerações.
A vida não é dura
Como diziam
Duro é o ato de viver.
Mas para onde morte?
Onde dantes vida?
Agora é dormir
Só isso.
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