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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Ai a burguesia, com suas vitrines bem postadas, com seus terninhos bem cortados, desenhados para figuras arrogantes.
Burguesia dos colégios internos, de meninas vestidinhas, produzidas para serem da elite. Os meninos não me toques- Ai pai que haverei de ser quando crescer? Burguesia mecanizada, posta a mesa- Come mais um pouco filhinho, come salmão, come o purezinho, come o caviar.
A burguesia dos barões, dos ladrões de colarinho, dos poetas amorzinhos, da elite que se diz elite, da nobreza, dos brasões.
-Filhinha, aprendes a tocar piano, ou dedilhar violinos.
As madames, que ficam indignadas quando vêm a situação dos menos favorecidos;
- Ai querido, que peninha desses mendigos, mas não abre o vidro do carro.
Dos burgueses calados, dos cínicos que sorriem nas festa – Ai que falta de Educação, que ausência de compostura.
Burguesia dos caprichos, dos somelier- Que vinho me indicas para degustar meu filé?
A burguesia das salas cheirando a novo, dos alfaiates, das gravatinhas borboletas. Dos senhores picaretas, dos whiskys.
Dos filmes antigos, dos atrevidos, da modinha, dos relógios, da ganância, ignorância.
Vão procurar o que fazer, bando de desocupado!!!!!

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