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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Afinal de contas quem são os homens?

Seres com sapiência, com consciência e com medos, produto do meio, imagem de um espelho, um existir e desistir. Homens poetas, meio profetas mecanizados. Homens que falam dos homens estudam a si mesmos, homens mortais, morais, imorais. Existencialistas, críticos, antenados.
Evoluídos, mortos, amantes, vibrantes, utópicos. Homens e ancestrais, sobrenaturais, artistas e bandidos. Homens de terno, ou de barba, de tanga ou de calça. Eles vão, caindo em seus desesperos, com seu ego, e sua multi facetas, vão transformando seu e espaço e a sua própria mente. Meio dementes, meio arrogantes, distantes de sua única realidade. Inimigo de si mesmo, um ator transtornado e hipócrita.
Animais intolerantes, de condutas construídas com o tempo, objeto de seus enigmas, suicidas, desorientados. Elementos marcados com o tempo, levados pelo vento e sua entranhas, animais conduzidos pela sua agonia, dependentes, ausentes de seus conceitos, talhados pela subtração de seu cosmos.
Violentos, ou amantes, num tempo ou distante, vão caindo nas mãos do universo, vão decapitando seu orgulho, enrugando sua pele, vão de despedaçando, levando de si cada pedaço, frutificam, vivem, morrem como nasceram, todos são iguais.

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