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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A distância, deixa escancarado um querer, um desejo há muito transformado em quimeras. A distancia que faz aguçar os sentidos, que forma sonhos em realidades, e dentro de segundos adormece as vaidades. Distancia que faz querer mais e mais, que reprime nossos dias, e nos dá alegrias e um medo constante. O maior medo é a própria distancia que tornam loucos os mais racionais.
A distância, que nos faz esperar dia após dia a face de quem almejamos, e se estamos parados só tentamos buscar a face de quem em sonhos se faz presente.
A distância, ausente, carente, cheia de caprichos. A distância que consome nossos mitos, nossos ideais, a figura que se forma em metros, a distancia telepata, e ingrata, infiel por estar distante, o querer ignorante, formado de obsessão, o que se leva na contra mão, no surreal.
A distância, é a vontade de estar e não se fazer presente, é ser meio demente, é elevar a alma para brincar de amar, é um pouco mais de busca, é não ignorar um querer, é violar seus instintos e ir além das possibilidades. A distancia é amar em silêncio e gritar sozinho para o vento para que ele leve até os ouvidos da pessoa amada.


(Lucio Wagner)

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