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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Às vezes me pego pensando em minha geração, e ai que desconforto me dá, a começar por mim. Não existem mais os “cavaleiros andantes”, nem bela “Dulcinéia”. Os gritos parecem ecoar secos, sem destino, sem endereço pré-estabelecido.
Como é triste pensar na falta de intensidade, a falta de efervescência. Os muros se mancham apenas de oportunistas mesquinhos, as lutas são apenas taxadas de utopias sem forma nem graça. “Sonhar sozinho é só um sonho” e deveras é, mas com a consistência dos ideais e da mobilização proveniente daqueles que sozinhos sonham, soma-se um por um, e então dará o seguinte resultado; “quando se sonha junto é o começo da realidade”.
É bom saber que no meio de tanta gente ingrata, tantas pessoas mecanizadas, fabricadas, existem e sempre existirão pessoas que acreditam nos sonhos, nas perspectivas, que mesmo distantes vão chegar. Como é bom saber que ainda existem pequenos amantes, e grandes cavaleiros, grandes heróis quixotescos.

(LUCIO WAGNER CORRÊIA VIEIRA)
“Dom Quixote o cavaleiro da triste figura” Miguel de Cervantes.

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