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sábado, 17 de setembro de 2011

PARA ALGUÉM...

Acordei, nem dormi...
Respirando a lembrança da conversa que tive...
Dos pensamentos que coloquei...
Dos sonhos que busquei acordado.

Interpretei teus olhos, pude errar...
Recordar de ti em avenidas...
E abri os olhos para ver estrelas em teus olhos,
Uma pequena poça d’agua...
E o céu refletido no asfalto...

E eu pensando com esmero
Esperando o reflexo discreto de teu espelho
E a satisfação do meu sorriso exposto em teu nome.

Tua pele quiçá aqui.
Leve e macia, meu sonho, meu encanto.
Busco-te, e te vejo em fotos, te vejo doce, te imagino.
Mais nada.

Leva-me pra perto de ti...
Que teus olhos ainda me deixam inerte.
Teu sorriso, e minha mão trêmula de ansiedade.
Em te ver, em te contemplar, em parar o tempo,
Fixar momentos, anotar tua imagem em minhas lembranças.

Eu como criança,
Comovido, de tua beleza,
Tua delicadeza, teu ar introspectivo.
Teu rosto sério,
Tua face ...
Teu olhar perdido.

Imaginar-te me deixa tonto.
Leva-me daqui, que aos deuses já pedi,
Tua presença por mais um tempo.

Calafrios, assobios, um toque e um frio na barriga.
Cochilar pensando em ti, ter a certeza.

Quimeras repartidas, em teu corpo bem formado.
Teus lábios marcantes.
Teu ego, e eu te dizendo verdades, te tecendo vaidades.
Aquarelas mil sobre tua áurea.

E eu em encantamentos mil, só lamento a hora que isso tudo
Terminar.

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