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terça-feira, 24 de maio de 2011

A foice que corta o chão...
A rima que corta o mar...
Um mar que eu nunca vi...
Me vi navegar.

Com os pés no meu silencio.
Os teus olhos debochados.
Nada via aos teus pés.
Fiquei calado.

Perdi a força.
Deixei-me cair.
Afoguei-me em minhas aguas.
Repousei e revivi.

Num grito numa alcova.
Na cidade, nos degraus.
na fogueira minha força...
Um pedido ancestral.

Por trás da serra o teu grito
Um tingir de teu olhar.
Fui buscar em teu sorriso
O meu mar.

De te amar fiquei parado
Na inercia da poeira.
Por trás das cordilheiras.
Renasci além mar.
E morri, sem teu perdão.
Adeus ...

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