Os olhos claros
Claro que meus olhos te viram...
Vi em teus olhos vertentes
Vi o outro lado deum rio.
Em teus olhos espelhos...
Minha vida a passar
Meus caprichos e teu zelo
Em teus olhos um lugar.
Sobre teus lábios...
Sobre teu cabelo.
Um cheiro.
Um perfume de senhora.
Quero mastigar.
Quero voltar em teus traços.
Quero teu pedaço
E teu todo.
Minha flor...
Meu pudor e minha ira.
Meu instinto, labirintos.
De desejo e ânsia.
O suor do teu corpo
A carne que vibra de desgosto.
Meu perdão
Pagão...
Tua carne é meu pão.
Em goles de vinho.
Eu sempre sozinho.
Olhando-te passar.
Nas esquinas, num bar.
E eu te desenhando em quadros debochados.
Desbotados.
Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira. "Ernesto Guevara"
sexta-feira, 27 de maio de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
A foice que corta o chão...
A rima que corta o mar...
Um mar que eu nunca vi...
Me vi navegar.
Com os pés no meu silencio.
Os teus olhos debochados.
Nada via aos teus pés.
Fiquei calado.
Perdi a força.
Deixei-me cair.
Afoguei-me em minhas aguas.
Repousei e revivi.
Num grito numa alcova.
Na cidade, nos degraus.
na fogueira minha força...
Um pedido ancestral.
Por trás da serra o teu grito
Um tingir de teu olhar.
Fui buscar em teu sorriso
O meu mar.
De te amar fiquei parado
Na inercia da poeira.
Por trás das cordilheiras.
Renasci além mar.
E morri, sem teu perdão.
Adeus ...
A rima que corta o mar...
Um mar que eu nunca vi...
Me vi navegar.
Com os pés no meu silencio.
Os teus olhos debochados.
Nada via aos teus pés.
Fiquei calado.
Perdi a força.
Deixei-me cair.
Afoguei-me em minhas aguas.
Repousei e revivi.
Num grito numa alcova.
Na cidade, nos degraus.
na fogueira minha força...
Um pedido ancestral.
Por trás da serra o teu grito
Um tingir de teu olhar.
Fui buscar em teu sorriso
O meu mar.
De te amar fiquei parado
Na inercia da poeira.
Por trás das cordilheiras.
Renasci além mar.
E morri, sem teu perdão.
Adeus ...
sábado, 21 de maio de 2011
FOME...
Ter fome.
E comer.
Medo de criar
E crescer.
Fome que habita no peito.
Fome. Que te deixa calado.
Tu que serás devorado.
Pela terra que te cuspi-o.
Fome que abrem os dentes.
Mastiga.
Fome ingrata.
Fome que castiga a carne.
Fome...
A cede de ter comida... A fome de te beber.
Fome a putrefação dos que morrem de fome.
Nem mais nem menos.
Os olhos e seus sinais.
Profundos.
Imundos.
Fome e miséria.
Fome de morrer
E morrer pra não ter fome.
Fome que consome.
Fome que distrai.
Fome pra dormir com fome
E amanhecer sem ter dormido.
Fome por carne.
Fome que rasga os pulsos.
Fome e sangue.
Anemia.
Fome é poesia.
Escárnio.
Fome e desprezo.
Fome e seus medos...
Fome é um prato cheio pra querer mais.
E comer.
Medo de criar
E crescer.
Fome que habita no peito.
Fome. Que te deixa calado.
Tu que serás devorado.
Pela terra que te cuspi-o.
Fome que abrem os dentes.
Mastiga.
Fome ingrata.
Fome que castiga a carne.
Fome...
A cede de ter comida... A fome de te beber.
Fome a putrefação dos que morrem de fome.
Nem mais nem menos.
Os olhos e seus sinais.
Profundos.
Imundos.
Fome e miséria.
Fome de morrer
E morrer pra não ter fome.
Fome que consome.
Fome que distrai.
Fome pra dormir com fome
E amanhecer sem ter dormido.
Fome por carne.
Fome que rasga os pulsos.
Fome e sangue.
Anemia.
Fome é poesia.
Escárnio.
Fome e desprezo.
Fome e seus medos...
Fome é um prato cheio pra querer mais.
TEMPESTADE...
Menina...
Vai lá fora que a chuva vem descendo...
Num breve sereno pra dizer em gotas d’agua que te amo.
Menina dos olhinhos puxados... Leva teu vestido e teu sorriso.
Escancara tua alegria enquanto a agua desce sobre tua face.
Menina...
Não deixe meu coração molhado...
Trás contigo um guarda chuva pra nós dois.
E os teus braços pra esquentar meu canto.
Vê menina?
Que o sol foi e deu lugar a um céu cinzento.
Vem colorir com tua boca, vem completar o arco íris que se formou.
Vem misturar com teu corpo e completar essa cena perfeita.
Menina...
Ouve minha suplica...
Trás teu véu, trás teu calor, trás um gole de cachaça pra esquentar minha calma.
Abre em pequenas brechas tua alma...
Deixa teu pecado aqui comigo.
Menina...
Vê que a chuva não deu trégua.
Volta e enxuga meu espirito.
Vem e faz cessar meus desígnios.
Não deixe que o vento
Corte com o beijo gelado
Meu corpo que já fustigado
Espera há tanto por ti.
Vai lá fora que a chuva vem descendo...
Num breve sereno pra dizer em gotas d’agua que te amo.
Menina dos olhinhos puxados... Leva teu vestido e teu sorriso.
Escancara tua alegria enquanto a agua desce sobre tua face.
Menina...
Não deixe meu coração molhado...
Trás contigo um guarda chuva pra nós dois.
E os teus braços pra esquentar meu canto.
Vê menina?
Que o sol foi e deu lugar a um céu cinzento.
Vem colorir com tua boca, vem completar o arco íris que se formou.
Vem misturar com teu corpo e completar essa cena perfeita.
Menina...
Ouve minha suplica...
Trás teu véu, trás teu calor, trás um gole de cachaça pra esquentar minha calma.
Abre em pequenas brechas tua alma...
Deixa teu pecado aqui comigo.
Menina...
Vê que a chuva não deu trégua.
Volta e enxuga meu espirito.
Vem e faz cessar meus desígnios.
Não deixe que o vento
Corte com o beijo gelado
Meu corpo que já fustigado
Espera há tanto por ti.
sábado, 14 de maio de 2011
medo...
Medo de não acordar.
Medo de ficar parado.
Medo de ser e não ser o que quero.
Medo, por mais que pense e reflita.
Eu tenho medo.
Medo de morrer de medo.
Medo de dormir.
Medo de estar sozinho.
Medo de mim.
Medo que tanto medo.
Medo de cair.
Medo do amanhã.
Medo e pra quê tanto medo?
Medo dos arrepios.
Medo que dá calafrios.
Medo e teus assobios.
Um pouco mais de medo, por favor!
Medo de carência.
Medo e minha displicência.
Medo que faz ter medo.
Medo de mim.
Medo de amar.
Medo e quem quer tê-lo?
Medo...
Meu objetivo é perde-lo.
Mas o medo não se mede.
Ou se tem, ou temos mais medo.
Medo do espelho.
Do vidro quebrado.
Medo de seus bucados.
Medo de ti.
Medo e a foice que me corta a alma.
Medo e o frio da escada.
Medo congela.
Medo invade.
Medo, só mais um pouco de ti.
Medo de ficar parado.
Medo de ser e não ser o que quero.
Medo, por mais que pense e reflita.
Eu tenho medo.
Medo de morrer de medo.
Medo de dormir.
Medo de estar sozinho.
Medo de mim.
Medo que tanto medo.
Medo de cair.
Medo do amanhã.
Medo e pra quê tanto medo?
Medo dos arrepios.
Medo que dá calafrios.
Medo e teus assobios.
Um pouco mais de medo, por favor!
Medo de carência.
Medo e minha displicência.
Medo que faz ter medo.
Medo de mim.
Medo de amar.
Medo e quem quer tê-lo?
Medo...
Meu objetivo é perde-lo.
Mas o medo não se mede.
Ou se tem, ou temos mais medo.
Medo do espelho.
Do vidro quebrado.
Medo de seus bucados.
Medo de ti.
Medo e a foice que me corta a alma.
Medo e o frio da escada.
Medo congela.
Medo invade.
Medo, só mais um pouco de ti.
domingo, 8 de maio de 2011
Sinto-me compelido a amar, e o amor tem tudo que queremos pra não dar errado, eu fico quase parado esperando o futuro abrir as portas e golpes de inocência e alguns prazeres vertiginosos. Volto a lembrar com paciência da adolescência, e dos amores bandidos, amores fingidos, plásticos e inaudíveis. Eu cego esperando o mundo acabar, eu inerte esperando uma donzela a ser resgatada. Hoje sou forçado a amar, não sinto o amor com as pernas tremulas, mas com um contrato na mão, com clausulas rescisórias. O amor já nasce com prazo estipulado pra acabar, pra arrependimentos, aos sabores do vento, sem luas, sem insinuações, com labirintos e amargura. Eu tive um coração e uma mente que mentiu, fiz varias piadas sem graça, e amei por oportunidade e pedi perdão. O amor é mais cético do que eu imaginava, o amante diz amar por certeza, mas finge saber por que ama, proclama mil versos e risos, mas se deixa levar pelo mar de não saber nada. O amor tem um costume, diga-se de passagem, exagerado de enxergar infinitos e imortalidade, já se perde na vaidade, já nasce fardado ao desespero da ameaça iminente. Mas compelido ou não acredito no amor, nas loucuras, nas lembranças, nas lacunas, mesmo sabendo que o sinônimo do amor às vezes gira num universo paralelo aos próprios desígnios, o sofrimento.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Homens e mulheres.
Como é engraçado o homem, seu aspecto indestrutível, sua falta de equilíbrio, seu terno azul marinho. Seu jeitinho bizarro, seu orgulho e sua capa de divindade. Homem é mais homem do que deveria ser. Mulher é menos abstrata, é mais direta, é mais focada, é mais ambiciosa. Homem é mais eu mesmo. Mulher é mais requintada, mais preocupada, é mais de si. O homem destrói a mulher com sua índole de malandro mal amado. Mulher busca um colo, homem busca um copo, um prato, mulher quer mais perdão. Homem e sua eterna coceira no saco, suas conversas longas sem ponto e sem vírgula. Mulher fala de cabelo, homem fala de mulheres, mulheres se veem num espelho, homem olham as mulheres. No final o assunto é sempre o mesmo “as mulheres”. Homem é corno, mulher não, no mínimo será a outra. Homem é macho, até o momento das vias de fato, quando vê o ricardão pulando a janela, e ainda vão existir homens que acreditam que aquilo não passa de um momento esquizofrênico, vai entender. Mulher se veste de encantos, homem cobre a pele, se veste de uma roupa, mas pouco importa, poderia ser pele de algum bicho. Hoje tem um homem pós-moderno, de gravatinha de seda, de camisa de grife italiana, de Baton especifico sabor menta. mulher é sempre o assunto, seja feia, seja magra, seja experiente ou aprendiz. Homem sempre se achará “o cara”. Deem um desconto, somos eternos meninões.
Como é engraçado o homem, seu aspecto indestrutível, sua falta de equilíbrio, seu terno azul marinho. Seu jeitinho bizarro, seu orgulho e sua capa de divindade. Homem é mais homem do que deveria ser. Mulher é menos abstrata, é mais direta, é mais focada, é mais ambiciosa. Homem é mais eu mesmo. Mulher é mais requintada, mais preocupada, é mais de si. O homem destrói a mulher com sua índole de malandro mal amado. Mulher busca um colo, homem busca um copo, um prato, mulher quer mais perdão. Homem e sua eterna coceira no saco, suas conversas longas sem ponto e sem vírgula. Mulher fala de cabelo, homem fala de mulheres, mulheres se veem num espelho, homem olham as mulheres. No final o assunto é sempre o mesmo “as mulheres”. Homem é corno, mulher não, no mínimo será a outra. Homem é macho, até o momento das vias de fato, quando vê o ricardão pulando a janela, e ainda vão existir homens que acreditam que aquilo não passa de um momento esquizofrênico, vai entender. Mulher se veste de encantos, homem cobre a pele, se veste de uma roupa, mas pouco importa, poderia ser pele de algum bicho. Hoje tem um homem pós-moderno, de gravatinha de seda, de camisa de grife italiana, de Baton especifico sabor menta. mulher é sempre o assunto, seja feia, seja magra, seja experiente ou aprendiz. Homem sempre se achará “o cara”. Deem um desconto, somos eternos meninões.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Viva! É a voz que ecoa numa parte do mundo devido a morte do irresponsável e louco Osama Bin Laden. Como sempre os pseudos heróis venceram, será? Os estados unidos da América, se orgulha não de uma pátria, mas de um sentimento neo nazista que eles fazem questão em escancarar, de marcar nas caras, nas praças. Terei a ousadia em dizer que não foi unicamente o fato de centenas de inocentes terem morrido que deixou “putos” os americanos, mas a mancha, o país que era tido como onipotente ser atingido no seu coração, com suas próprias armas. Mas qual a diferença entre os terroristas fundamentalistas islâmicos, e os arrogantes governantes americanos? A amerinalhada se orgulha em despejar bombas, em ter o maior potencial bélico, em ter as maiores usinas, em ter o maior poderio nuclear do mundo. Orgulham-se de seu aspecto republicano e democrata, de suas cores, de sangue, e mais sangue, numa infinita bestialidade imperialista. Opressores, a grande maquina continua a girar, a destruir, a consumir milhares. É o ritmo do império do século XXI, não detesto o povo norte americano, mas esse orgulho imbecil, esse sentimento fascista sim. Não estou nem um pouco sentido com a morte de uma pessoa que ceifa centenas de vidas inocentes, mas onde está o corpo do mesmo? Desculpem a minha ignorância, mas é que quando o assunto é estados unidos da América eu sou sim um “são Tomé” só acredito vendo. O terror deve ser repugnado sempre, o povo inocente não tem nada haver com questões culturais, ou intolerância. Seria bom que os estados unidos, tivessem o mesmo principio que usam em relação a si com os outros. Pois para mutilar um povo em prol de uma “democracia” eles não pensam duas vezes. É só lembrar-se do Iraque, Vietnã, entre tantos outros.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Olhar fixo, perdido, traído cheio de entregas. A vida que cabe na palma de sua mão, o vento que entra pela porta avisa, que você não é mais o mesmo, pois agora ama. Seu destino acabou de começar, a lhe dar golpes. O amor não depende só de si mesmo, mas de dois. É um sentimento nobre, e egoísta, traiçoeiro, sem delongas. É um status, uma luta, amargo na despedida, doce nas lembranças. É um sentir esperança, um gesto de loucura, uma procura por prazer. É morrer e adoecer, viver nas esquinas esperando o amor passar por rápidos segundos. O amor é platônico, irônico, chato, é um sentir medo e desespero, e se ver na desgraça do ciúme, é cair no costume, e encher a praça de assobios, e viver de calafrios, sem respeito, sem nada. O amor permite, o amor proíbe, o amor é amar por ter amado, e chorar por ter perdido, é amor, fazer o que?
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