Toda depressão é cortante,
Veneno e seus rituais de matar.
Drogas e asilos.
Todo tédio que já não crê em mim,
Toda faca que já não corta.
Toda dor e todo sangue,
O mesmo eu das antigas.
Toda depressão é regressiva,
Mal estar,
Equilíbrio submergido.
Um trago de vinho,
Um engolir de dores,
Um mar de flechas e pedradas.
Espelho e fios da navalha.
Vidros e decapitação,
Desorientados movem-se
Em direção à subversão dos amores tingidos,
Mal criados.
Aplausos e encenações,
Adeus cumplices,
Tudo que não tem nexo.
Objeto de tanta amargura é o silencio,
E uma paz que não existe mais.
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