Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira. "Ernesto Guevara"
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Nesse espaço
Esse relâmpago em meu quarto,
E de repente ao inverso ouvi-se grito
Dentro de mim, fora das cascas, dentro das cúpulas.
Fingindo medo, ouvindo coragem, secando a derme
E depois de tudo, passado, e depois de nada, futuro
E tudo continua tão inerte como o espaço escuro lá em cima.
O breu que se fez carne
A carne que se fez depois de nós mesmos.
E tudo tão pequeno nesse infinito espaço chamado quarto.
Nesse instante chamado tempo.
Nas feridas que já cicatrizaram...
Tudo se vai, vou também eu a remar.
Relampeia, era só mais um sonho.
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