Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira. "Ernesto Guevara"
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Nesse espaço
Esse relâmpago em meu quarto,
E de repente ao inverso ouvi-se grito
Dentro de mim, fora das cascas, dentro das cúpulas.
Fingindo medo, ouvindo coragem, secando a derme
E depois de tudo, passado, e depois de nada, futuro
E tudo continua tão inerte como o espaço escuro lá em cima.
O breu que se fez carne
A carne que se fez depois de nós mesmos.
E tudo tão pequeno nesse infinito espaço chamado quarto.
Nesse instante chamado tempo.
Nas feridas que já cicatrizaram...
Tudo se vai, vou também eu a remar.
Relampeia, era só mais um sonho.
terça-feira, 5 de junho de 2012
o que importa?
Digo-vos.
E se dizer não adiantar eu silencio.
Fico quietinho, figurando de não saber.
Mas pra falar a verdade
A vida...
Essa coisa toda, sem vírgula e com ponto final.
É a abstração mais real que conheço...
Desculpe a “nítida” impressão de tentar preconizar
E protagonizar de intelectual...
É que nas noites a sensação mais próxima que sinto dessa vida
São os sonhos, a realidade do outro lado da porta
Chamada subconsciência, ou seria consciência?
Não importa!
Mas voltando a essa questão,
Vida, intelectualismo, enfim.
Essas coisas tão próximas...
Entenderam?
Mas o ponto mais relevante é sentir...
E penso que essa é a maior manifestação dessa festa.
Os sentidos, olhar o céu em volta e dizer...
"Puta que pariu"!Desculpe a “vulgaridade” mas é a única expressão mais forte que posso usar. Eu não sou nada comparado a isso tudo!
“Para arredondar” eu sou menor que acredito ser.
Os espelhos do outro lado das constelações
Iluminam de forma mais consciente minha crença em
Deus, e penso que tudo já é certo, desde o verbo primeiro.
Eu é que não sou tanta coisa, além de um corpo composto por
Carbono e outros elementos, que depois da morte se torna pó.
Ou poeira.
E o resto vai se tornar lembrança
Até que as gerações te esqueçam.
Assinar:
Postagens (Atom)